Os Gansos Selvagens

No outono quando se vêem bandos de gansos voando rumo a um novo destino, formando um grande V no céu, indaga-se o que a ciência já descobriu sobre o porquê de voarem desta forma.

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Recuse o Que Não Seja o Bem

Um cavalo caiu no poço de uma fazenda. O fazendeiro avaliou as dificuldades e custos para tirar o animal de lá, e concluiu que não compensava.

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A Águia – Uma Linda Lição de Vida

A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos, ela tem que tomar uma série e difícil decisão.

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Morrer para nascer

Um mercador tinha um papagaio preso a um puleiro. Um dia, resolveu viajar para a Índia e perguntou ao louro o que desejava de lá. Este lhe pediu:

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A Paz Perfeita

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita.

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Só depende de nós

“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.

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Nada é Por Acaso

É comum ouvirmos, sobretudo os místicos, utilizarem a expressão “nada é por acaso”. Com certeza a primeira idéia que nos vêm à cabeça é a de fatalismo ou de um destino pré-determinado e incapaz de ser modificado.  Há lendas, folclores e tradições notáveis sobre o destino dos homens em quase todas as civilizações e culturas, das quais destacamos uma, de origem árabe, que conta que existe um livro oculto numa caverna em meio ao deserto, cuja entrada é guardada por um gênio, e que possui escrito em suas páginas a vida de todos os homens. Assim, quando qualquer infortúnio sucede aos crentes desta lenda eles pronunciam a expressão “maktub”, “estava escrito”, demonstrando um conformismo frente a todo e qualquer revés que a vida apresentar. Isto é fatalismo.  Mas não é disso que os místicos falam quando afirmam que “nada é por acaso”. Na verdade o que eles querem dizer é que não existem coincidências, ou seja, não existe o acaso. O verdadeiro místico conhece e sabe que todo o Universo é regido por Leis Cósmicas tão naturais e precisas quanto a lei da gravidade ou qualquer outra lei da física convencional o é para o ser humano menos crédulo. A diferença é que o místico conhece os mecanismos da natureza e sabe aplicar seus princípios no dia a dia.    Os místicos sabem que todos os eventos da natureza ocorrem segundo um princípio de causa e efeito. Nada acontece sem ser provocado, nada é obra do acaso, tudo é obra de nosso desejo, nossa vontade e nossa ação. Sem medo de errar podemos afirmar que todos nós vivenciamos pelo menos uma situação em que, por exemplo, pensávamos muito num amigo com quem não falávamos há muito tempo, e num curto espaço de tempo recebíamos notícias dele, um telefonema, ou até mesmo sua visita. Terá sido acaso? Com certeza não.   Os místicos sabem que o homem, e só o homem, é capaz de moldar seu próprio destino.    O que ocorre é que existem princípios de atração e repulsão, que são comandados por uma energia sutil  suscetível aos nossos pensamentos quer estejamos conscientes disso ou não. É claro que aqueles que têm consciência disto, e procuram saber as formas de aplicação dessas “regras” obtém algum tipo de benefício a seu favor, ou o que é muito mais comum, a favor de outrem.     Mas mesmo aqueles que sequer ouviram falar destes princípios são “afetados” pelos efeitos dessas “regras”, e às vezes se surpreendem com “coincidências” quase que fantásticas.    Atualmente, este assunto vêm sendo amplamente abordado em livros como “O Segredo”, e por mais rebuscadas que possam ser essas abordagens, o princípio é bem simples: positivo atrai positivo e negativo atrai negativo.    O homem pode e deve sonhar. Um dia o homem sonhou conquistar os mares e inventou os navios, sonhou voar e inventou o avião. Tudo o que mais quisermos com certeza estará ao nosso alcance, basta querermos. Afinal, também já ouvimos dizer que “a fé remove montanhas”.   Enfim, nada está predestinado, o futuro depende de nossos passos no presente. O Criador, em sua imensa sabedoria e Amor, nos presenteou com a maior dádiva conhecida: o livre arbítrio. Não somos fantoches do destino. Portanto, da próxima vez que você exclamar: ”- nada é por acaso”, lembre-se que de alguma maneira você concorreu para que isto, seja lá o que for, acontecesse. {backbutton}

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Alquimia Interior

Quando ouvimos falar em alquimistas logo nos vem à mente a imagem de personagens misteriosos, cercados de potes, caldeirões, poções mágicas, livros estranhos, possuídos pela obsessão de descobrir o “elixir da vida eterna”, e de transmutar qualquer metal em ouro, utilizando para isto um ingrediente secreto e que somente eles conhecem denominado “Pedra Filosofal”.Também é comum imaginarmos os alquimistas sendo perseguidos religiosamente e queimados vivos como bruxos, porém, se deixarmos o folclore e as superstições de lado, veremos que eles deixaram um importante legado para a humanidade. É evidente, aliás, como em qualquer ramo de atividade humana, que existiram os charlatães e os aproveitadores da boa fé alheia, mas entendemos que isto são seja suficiente para invalidar suas pesquisas, afinal Nicolas Flamel, Paracelso, e Jacob Boehme, dentre outros, são exemplos disto. Os alquimistas podem ser considerados como “proto-químicos” pelo seu estudo das propriedades dos elementos e substâncias, ou como “pré-cientistas” pelo desenvolvimento do método de trabalho em laboratório, e isto é inegável. A etimologia da palavra alquimia é incerta, sendo que a maioria absoluta das correntes credita o verbete à expressão árabe “al kimiya”.   Boa parte dos autores a traduz como “a química”, muito provavelmente pelas razões mencionadas anteriormente, nós, porém, preferimos adotar a tradução mais direta e menos “ocidental”, que nos dá o significado de “arte mágica da Terra Negra”. Esta é uma referência ao norte do Egito e ao Delta do Nilo – basta lembrar que os egípcios eram peritos no manuseio dos metais, e que conheciam os “poderes mágicos” de determinadas ligas metálicas.Os verdadeiros alquimistas eram na realidade místicos que registravam metodicamente – e às vezes de forma cifrada – os resultados de seus estudos e pesquisas da natureza, do Universo e das Leis Cósmicas. E já que estamos falando de alquimia, não podemos deixar de fora a máxima atribuída a Hermes Trimegisto em sua célebre Tábua de Esmeraldas: “o que está em cima é como o que está em baixo”. Talvez este seja o maior legado deixado pelos alquimistas, e que na maioria das vezes não nos damos conta – o corpo humano é o microcosmo, retrato exato do macrocosmo com todas as suas Leis e princípios. Temos dentro de nós mesmos o laboratório mais perfeito que qualquer alquimista jamais imaginou, e ainda mais, sob nosso inteiro comando! Possuímos uma “bomba” que é capaz de proporcionar pressurizações fantásticas, alternadas, e até controladas; temos “filtros” capazes de separar gases com uma eficiência inigualável; possuímos uma rede de “vasos comunicantes” que opera sem necessitar do auxílio da força da gravidade; somos dotados de verdadeiras “usinas de energia” nas mitocôndrias; produzimos correntes e pulsos elétricos tão precisos e exatos que nos fazem capazes de mover todo nosso corpo. Isto sem falarmos nos sais minerais, metais e demais elementos de nosso corpo. Talvez seja interessante perdermos algum tempo conhecendo mais nosso corpo e ampliando esta lista de analogias. Depois disto, como exercício seguinte, tente imaginar que uma parte de sua mente, que você sequer tem o trabalho de instruir, é responsável pelo funcionamento de todo este sistema. Será que você também é capaz de controlá-la?Vislumbrar estas situações nos dias de hoje é muito fácil com toda tecnologia que dispomos, mas não na época dos alquimistas.   Será que eles sabiam disto? Podemos até não ter certeza, mas afirmamos sem medo de errar que eles sabiam que algum princípio divino, senão a própria divindade, estava presente em todos estes processos.   Toda manifestação neste plano de existência é dual, portanto é muito importante conhecer tanto seus atributos físicos, quanto seus atributos espirituais.             O Verdadeiro místico dá ao seu bem estar físico a mesma importância que destina ao seu desenvolvimento espiritual.   Como se fosse um alquimista ele cuida de seu corpo físico procurando mantê-lo sadio e em perfeito funcionamento. Isto se consegue através da respiração, da alimentação, de exercícios físicos, da higiene, e, principalmente, de pensamentos construtivos e de uma mente equilibrada. Há diversas correntes filosóficas que ensinam métodos para alcançarmos o equilíbrio entre o corpo e a Alma, você pode pesquisá-las facilmente e encontrar aquela que mais se adapta às suas convicções.   Siga sua “intuição”, isto normalmente provoca resultados surpreendentes.             Pensemos a respeito disso: hoje, antes de dormir, perca uns minutos fazendo algumas reflexões: você tem se comportado como um alquimista em relação a você mesmo?   Como tem tratado seu corpo?   Seus pensamentos têm sido construtivos?Temos certeza que depois disto você vai querer purificar seu “laboratório” para tornar-se perfeito. Quem sabe a “Pedra Filosofal” tão almejada pelos alquimistas não é também o caminho da interiorização e da busca da perfeição espiritual para a correta compreensão da imortalidade da Alma?   {backbutton}

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Esoterismo ou Superstição

Desde o momento em que o homem passou a procurar suas origens e tentar entender o Universo ao seu redor, que vem se defrontando com objetos de toda natureza que lhe permitam aproximar-se, ou até mesmo comunicar-se com os deuses. Esta verdadeira “corrida” a procura de talismãs, amuletos e afins persiste há milênios, e parece frutificar nos tempos atuais de globalização.Da mesma forma as crenças sobre maus augúrios determinados por certas situações ruins como passar por baixo de escadas, ou cruzar o caminho de um gato preto, se expandem por todo o planeta. Mas afinal, o que é esoterismo e o que é superstição?  Se analisarmos criteriosamente as crendices populares e suas raízes, sobretudo levando em consideração os aspectos sócio-culturais e econômicos da época de seu surgimento, bem como da própria sociedade que as alimentou, veremos que são quase na sua totalidade repletas de conteúdos didáticos, morais ou éticos; como se tivessem sido criadas com a finalidade específica de direcionar o público alvo para determinados rumos e objetivos. Estas são as superstições.Um outro grupo bem menor refere-se a eventos que a limitação da mente humana não consegue discernir, adjetivando-as de sobrenaturais e exagerando em seu relato, criando desta maneira fatos verdadeiramente “mágicos”. Isto também é superstição. O esoterismo é na verdade uma viagem interior e introspectiva às profundezas de nosso ser, ou seja, é uma experiência individual provocada pelo estudo e conhecimento intelectual dos diversos Mistérios Iniciáticos, popularmente chamados de “ocultismo”. Logo, podemos afirmar que o esoterismo é subjetivo e intransferível. Há ainda quem confunda, por pura ignorância, “ocultismo” com o culto ou conjuração de forças malignas, dando origem a outras superstições. Porém, temos que levar em conta que todo processo iniciático, sacerdotal ou religioso se utiliza de objetos ritualísticos, que não possuem outra finalidade que não seja a de atrair a atenção, e assim estimular a concentração de seus manipuladores, criando a atmosfera e as condições psíquicas necessárias para o despertar de seu Eu Interior. Não há registros da utilização pessoal de amuletos ou talismãs por parte de qualquer um dos principais líderes espirituais do planeta, nem Jesus, nem Maomé, nem Moisés ou Buda. No entanto, respeitando-se cada corrente filosófica em si, encontramos diversos objetos para uso litúrgico e ritual, servindo-se na maioria dos casos apenas de seu simbolismo. Deve-se observar que nenhuma pedra, metal ou objeto possui “poderes mágicos” por si só. Todas estas peças são “instrumentos” que funcionam apenas e de acordo com o conhecimento e a vontade de seu operador, que para eles dirige e concentra suas energias. Portanto, da próxima vez que você for comprar um “baguá” para pendurar na porta de sua casa, por exemplo, procure saber antes sua origem, história, seu uso litúrgico e suas propriedades para certificar-se de que existe a compatibilidade necessária. Se os amuletos e talismãs possuíssem poderes próprios, as lojas esotéricas seriam verdadeiros templos sagrados de harmonia, paz e prosperidade. Sergio Antonio Machado EmiliãoM.M.F R+C {backbutton}

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O Medo

De todos os sentimentos que acometem o ser humano, talvez o medo seja o único comum a todos. O medo sempre esteve e estará presente em nossas vidas, desde a mais tenra idade, até nossa maturidade e velhice. Temos medo do perigo; do escuro; da solidão; da morte e do desconhecido…O medo do perigo despertou o instinto de sobrevivência, e fez o homem se adaptar ao meio ambiente e preservar sua espécie. O medo dos fenômenos naturais fez o homem estudar e desenvolver as ciências e o seu conhecimento sobre o mundo exterior. O medo da solidão o fez desenvolver os meios de comunicação, e possibilitou sua organização em sociedade. O medo da morte inspirou a medicina, a cura das doenças, e a busca pela longevidade. E o medo do desconhecido o fez procurar a Deus.Por tudo isso podemos afirmar, sem “medo” de errar, que o medo é instintivo, primal e necessário.E do quê é feito o medo? O medo é feito da ignorância do próprio Eu. O medo pode se manifestar de infinitas maneiras, mas sua origem será sempre uma só: o desconhecimento sobre nós mesmos.O homem ainda não se apercebeu de que o medo pode ser seu “maior inimigo”, ou o seu “fiel aliado”. Os grandes feitos da humanidade e a própria evolução da civilização passaram, em algum momento, pela barreira do medo. Em contrapartida, todas as guerras, injustiças e episódios funestos da história trilharam o mesmo caminho.O homem corajoso não está isento do medo. Ele apenas o domina. E não devemos confundir o corajoso com o destemido, pois o primeiro conhece e tira vantagens de suas limitações; enquanto o segundo ignora o medo, e neste raciocínio torna-se incapaz de distinguir entre o bem e o mal. O medo não deve nunca ser ignorado ou menosprezado, sentir medo não significa ser fraco.Todo místico sabe que explorar o medo é uma das portas, senão a principal, para atingirmos o autoconhecimento. O autoconhecimento e o autodomínio são as únicas condições que tornam o homem pleno e invencível.Por isso é tão importante conhecer e explorar todos e cada um de nossos medos. É necessário entender que além do medo ser uma parte integrante de nosso ser, é também a mola que nos impulsionará em direção à nossa evolução material e espiritual. O “segredo” para isso é muito simples: interiorizar-se, através da concentração e meditação, sempre e o mais profundo que conseguirmos, e seguir ao pé da letra a advertência do oráculo de Delfos – Conhece-te a ti mesmo – e aí encontraremos a serenidade necessária para enfrentar qualquer problema.Quanto mais nos conhecermos, mais conheceremos o Universo. Esta equação é infalível e imutável.O medo compreendido, aceito e dominado torna-se liberdade. O medo negado, rejeitado e ignorado transforma-se em culpa. A escolha é apenas sua. Sergio Antonio Machado EmiliãoMestre MaçomF R+C {backbutton}

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