Polaridades
Freqüentemente ouvimos, ou mesmo usamos expressões como: “fulano tem muita energia positiva!”, ou ainda: “este lugar está cheio de energia negativa!”, atribuindo sensações de mau ou bem estar a estes fatos. Mas… será que estas afirmações são corretas?Quando usamos os termos “positivo” e “negativo” estamos nos referindo a “polaridades”, que foram assim batizadas em função de suas cargas elétricas, por sua vez classificadas em função da direção do movimento dos elétrons em torno dos átomos.Ora, uma bateria elétrica, ou uma pilha comum de lanterna, que é de visualização mais fácil, possui ambas as polaridades: a negativa (-); e a positiva (+), e o desequilíbrio entre estas, ou seja, a predominância de determinada polaridade sobre outra não faz a pilha ser “boa” ou “ruim”, exceto pelo fato dela apresentar mau funcionamento. Uma pilha repleta de energia (carga elétrica) positiva não é o modelo ideal, e nem a situação oposta. Isto ocorre justamente porque para seu correto funcionamento é necessário existir “equilíbrio”, ou “harmonia” entre as polaridades.Uma pedra em queda livre não possui consciência de que irá ferir alguém que se coloque em seu trajeto, e nem pode evitá-lo, apenas prossegue seu movimento em consonância com as Leis da Física.Isto prova que não devemos nos esquecer que os conceitos de “bem” e “mal” foram criados e instituídos pelo homem, e não pela natureza ou pela Divindade.Da mesma forma que nas pilhas, o corpo humano necessita para seu perfeito funcionamento das duas polaridades em quantidades equilibradas, por isso é errado afirmarmos que as polaridades (energias?) são boas ou ruins.A ciência, desde Einsten até o atual estágio da física quântica, vem comprovando o que os místicos já sabem há milênios – todas as manifestações do Universo são formas de energia. E estas, por sua vez, se alternam entre as duas polaridades, de acordo com certas circunstâncias.As diversas religiões e Escolas Iniciáticas e de Mistérios vêm, através dos séculos, oferecendo aos homens fórmulas e métodos dos mais variados para que se possa identificar corretamente as formas de energia e utilizá-las de forma construtiva e criativa a seu favor, e você pode se aprofundar em qualquer uma dessas correntes de pensamento para sua maior informação. Porém, não é necessário que você seja um “Iniciado” ou religioso dedicado para usufruir desses benefícios.Deus, em sua infinita sabedoria criou as Leis Cósmicas e Universais de maneira impessoal, imparcial e acessível a todos e a qualquer um. Afinal, somos todos iguais perante o Criador.A “receita” para isto é muito simples: basta que você cultive pensamentos construtivos, de amor e de harmonia, que o “Universo” se encarregará por sua conta, mesmo sem o seu conhecimento, de atrair as polaridades e as energias de que você necessita, diariamente. E não custa nada você experimentar, por certo irá se surpreender com os resultados obtidos.As energias não possuem Consciência. Esta sim é uma dádiva exclusiva dos homens. As energias e polaridades não podem atuar por vontade própria, causando conseqüências construtivas ou destrutivas, mas o homem pode direcioná-las para seus objetivos.Por isso não devemos nos preocupar com as supostas “intenções” das energias, mas sim nos harmonizarmos interiormente para que seus efeitos, sejam elas de qualquer natureza e polaridade, se tornem benéficos e construtivos. Sergio Antonio Machado EmiliãoMestre MaçomF R+C {backbutton}
A Percepção de Deus
Há milênios atrás, na Pré-História, quando o homem abandona a solidão da caverna e dá início a seu convívio social em grupos, inicia sua trajetória em busca da compreensão do mundo que o cerca e de si mesmo. Neste momento aprende sobre suas limitações físicas, sobre a dor, a fome, o frio; e também sobre os demais seres vivos que o rodeiam, sobre os vegetais, os minerais e, por último, sobre os elementos e fenômenos da natureza. É neste instante, e muito provavelmente em virtude de sua incapacidade de dominar os fenômenos naturais, ou sequer compreendê-los, que o homem se indaga sobre sua origem e a de todas as coisas, atribuindo suas existências e eventos a um ou mais seres superiores e inatingíveis, a quem chama de Deus. Ao longo dos séculos, diversas religiões e correntes filosóficas buscam incessantemente traduzir para os homens a essência da Divindade e sua manifesta existência, dando-lhe nomes e atributos inerentes a cada cultura e civilização em particular.Antagonicamente, a ciência trava uma batalha igualmente incansável no sentido de demonstrar que a vida e o Universo são o resultado da simples aplicação de leis físicas, químicas e biológicas, Com efeito, se analisarmos os fatos , mesmo à luz de qualquer princípio místico, veremos que esta é uma afirmação correta, ao menos em sua manifestação no plano material da existência. No entanto teremos igual certeza de que tais leis e princípios não foram produzidos pelo homem, nem tampouco fruto do mero acaso, muito embora tenha sido capaz de compreendê-los e enunciá-los. Isto é o que busca o místico: a percepção de Deus. É correto afirmar que há uma Divindade em nosso interior, porém, a grande maioria das pessoas pensa no Criador de todas as coisas como um Ser externo ou uma energia externa pairando no Universo. É verdade que Deus, o Princípio Criador da vida e do Universo está presente em todas as partes de Sua Criação, porém nossa percepção de Deus é uma experiência interior somente atingida pela elevação da consciência. É comum a idéia de que a compreensão da natureza de Deus pode ser adquirida através do estudo. Contudo, a percepção de Deus só pode ser alcançada vivendo-se a experiência mística de uma busca individual e íntima Dele e do significado da vida. Por isso os Rosacruzes, com propriedade, chamam esse Princípio Criador de “Deus de meu entendimento”. Se estamos em busca de Deus, devemos ter a firme convicção da existência de um Supremo Ser Espiritual e assumir a missão de viver de modo a nos tornarmos dignos de merecer o privilégio da vida. Podemos iniciar nossas atividades diárias com uma pequena meditação e um agradecimento pelo que já recebemos e pelas oportunidades que ainda teremos. Fazendo isso proporcionamos os meios para que nossa Essência Divina Interior se manifeste um pouco e cada vez mais em nossas personalidades. As práticas místicas proporcionam uma maior harmonização do homem com o Deus que existe no interior de si mesmo, fazendo a perfeição da alma humana, reflexo da Alma Divina, brilhar através do corpo material e irradiar sua Luz para todos em sua volta. Sergio Antonio Machado EmiliãoMestre Maçome Frater Rosa Cruz
A Vaidade
Quem assistiu ao filme Advogado do Diabo há que se lembrar da cena final, na qual a personagem interpretada por Al Pacino, que é o próprio diabo se volta para a câmera e diz: A vaidade é meu pecado favorito! Poucas vezes temos a oportunidade de ver citações de igual profundidade em filmes desenvolvidos para o mero entretenimento. Com efeito, se deixarmos de lado o controverso conceito de pecado, e refletirmos um pouco sobre a vaidade, verificaremos, como no filme, que esta é uma das características que mais obstruem a evolução do ser humano. A vaidade é a exacerbação do amor próprio, uma supervalorização do ego, faz o indivíduo se julgar superior a tudo e a todos. Se expressa de diversas maneiras: fisicamente, nas vestimentas, socialmente e até intelectualmente. A pessoa vaidosa nada aprende, pois pretensamente acha que ninguém é mais belo, mais bem posicionado ou mais sábio. E com esta atitude apenas individualiza sua personalidade, e não evolui. O verdadeiro místico sabe que vencer suas vaidades é subir um degrau na sua evolução. Todos nós devemos nos preocupar com a aparência, é claro, mas não devemos nos exibir ou nos sentirmos superiores em nenhuma circunstância. O primeiro passo na senda mística é exatamente a negação do ego, por isso o místico se expressa na primeira pessoa do plural, e não o faz por uma simples questão de retórica. Ele sabe que é o que é devido à humanidade como um todo, e ao Criador. Afinal somos todos iguais perante Ele, porque possuímos Sua essência. O imenso perigo oculto por trás da vaidade é a distorção do verdadeiro Amor, que enraíza-se em nós mesmos dificultando a observação do mundo exterior. A própria palavra vaidade deriva do latim “vanus” que significa “vazio”. E é isto mesmo, toda pessoa vaidosa preocupa-se mais com seu lado exterior que com o interior, e desta desarmonia surgem vários infortúnios, quase sempre acompanhados da ambição. Há quem retruque, e diga que a individualização da personalidade é o caminho natural a ser trilhado por quem almeja a perfeição. Mas não é disto que estamos falando. Será que existe alguma ambição maior do que a do bem servir? Haverá maior ambição do que a de realizarmos as coisas para as quais Deus nos deu capacidade e habilidade? Poderemos alcançar maior perfeição do que aquela que nos capacite a espargir Luz em nosso meio? Não está mais próximo da perfeição aquele que, até o fim de sua vida, manteve ou reteve as qualidades e atributos perfeitos que nele foram insuflados pelo Criador no seu nascimento? Pode a obra de Deus ser aperfeiçoada pelo homem, ou será esta tentativa um indício de vaidade e presunção? A resposta cabe a cada um de nós. Além do mais, a personalidade é a expressão de alguém na vida. Não a forma do seu corpo, suas feições, a qualidade de sua roupa, nem os seus bens terrenos, mas seu caráter, sua Luz, conforme ela brilha e se manifesta no corpo e através dele. Essa personalidade não é algo que possamos individualizar, mas algo que pode ser levado a se manifestar ao máximo que lhe é possível, de maneira que a divindade que existe no interior de cada um de nós possa se revelar em todo seu esplendor. Não como uma individualidade isolada ou separada, mas como um lampejo divino, uma radiação da Mente de Deus. Regozijem-se os humildes, pois no que se refere ao corpo não são as características individuais que contam; alegrem-se ainda pelo fato de que aquilo que neles é real, que tem que fazer, e que tem que dar e oferecer em serviço, é uma parte do Todo, uma parte inseparável, pequena e temporariamente em seu corpo, que não pertence ao corpo nem a eles mesmos, mas que está sendo utilizada como um instrumento. Tudo que podemos fazer é preservar este instrumento e mantê-lo harmonizado com o Poder Infinito, que é indivisível. A propósito, para quem não assistiu ao filme, é uma boa dica. Sérgio Antonio Machado Emilião M.M. F R+C {backbutton}
Amor Linguagem Universal
Noutro dia, numa roda de amigos alguém perguntou: “como é mesmo aquela música do Renato Russo que diz – Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria?” Seguindo a conversa, ficamos surpresos, a princípio, em verificar que a pessoa não havia sido capaz de relacionar a letra desta estrofe da música com a Primeira Epístola aos Coríntios de Paulo de Tarso, um dos principais, senão o principal, difusor da Fé Cristã no século I. Neste texto do Evangelho, capítulo 13, versículo 1, Paulo de Tarso prega em Corinto, uma das mais florescentes cidades gregas da antigüidade clássica, sobre a suprema excelência do Amor. Em seguida nos demos conta, mais uma vez, que o Criador em sua incomensurável sabedoria, e porque não dizer Amor, nos deu outra prova de sua presença mesmo nos atos mais simples, e nós, em nossa vã ignorância e prepotência intelectual, insistimos em não reconhecer de plano. Paulo de Tarso dizia naquela ocasião: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor seria como o metal que soa ou como o cimbalo que retine.” Com efeito, se nossa matéria não estivesse impregnada de Amor seriamos como simples objetos emitentes de sons, pois não teríamos Alma, a “anima” dos gregos. Nossa Alma, que nos anima, é exatamente a centelha Divina, emanada de Deus, que nos habita e preenche de Amor. E reparem bem, Paulo de Tarso fala nas línguas dos homens e dos anjos. Será que ele quis dizer com isso que o Amor é a língua de Deus? É claro que não falamos aqui do amor passional, carnal e humano, mas sim do Amor sublime, insondável e inefável que se faz presente em toda manifestação do Universo. Falamos do Amor que nos concede cada nascer e pôr do sol; que nos brinda com a exuberância da natureza; que nos emociona com um simples sorriso de uma criança. Falamos do Amor que independe de reciprocidade para existir, que se basta por si só, que nos envolve com tanta alegria e tranqüilidade quando o percebemos, que nos proporciona a sensação de bem estar e Paz Profunda. Falamos do Amor que impulsiona os cientistas e filósofos a tentar traduzir as Leis Cósmicas para uma linguagem acessível a nossa limitada mente. Falamos do Amor que nos outorgou a maior dádiva que um ser vivente pode possuir: o Livre Arbítrio. Amor que é tão infinito e sábio que sequer se importa nas vezes em que duvidamos de sua existência. Este Amor é indestrutível e eterno. O verdadeiro místico sabe que o Amor é a maior das “magias”, e que nenhum “feitiço” ou “encantamento” pode derrotá-lo, ou mesmo lhe atingir. O Amor é um verdadeiro “escudo místico”. Sem dúvida, o Amor é a Linguagem Universal, pois não necessita de sequer uma palavra para se manifestar e ser sentido, e da mesma forma faz uso de todos os alfabetos, letras e línguas conhecidas para que possamos, amorosamente, tentar compreendê-lo. Este Amor não precisa de gestos, pois se manifesta plenamente através de nossa Aura e do simples olhar (não dizem que os olhos são o espelho da Alma?). Por vezes podemos senti-lo até nos animais. Por isso tudo não havia razão para ficarmos surpresos. O Amor, mais uma vez, é que está certo, pois as palavras da canção não são de Paulo de Tarso, o Amor apenas fez dele seu arauto. Assim como ocorreu séculos depois com Renato Russo, que fez da música o instrumento para revelá-lo a uma platéia que talvez nunca tenha lido o Evangelho, nem por curiosidade… Mas mesmo assim o Amor se fez presente e encheu a canção com sua mensagem. O texto da epístola, ainda que possivelmente distorcido por séculos de traduções, mantém sua essência, e pode ser facilmente encontrado em qualquer edição do Evangelho, ou na própria internet. Vale a pena perder, ou ganhar, alguns minutos lendo sua mensagem, independentemente de sua fé ou crença religiosa, pois estas são criações dos homens, mas a Sabedoria que leva à Verdade é um dom Divino. Como complemento você pode procurar identificá-lo nos textos das Escrituras Sagradas de outras correntes filosóficas, temos certeza que ele lá estará também. À propósito, a música se chama “Monte Castelo”, e foi gravada pelo grupo “Legião Urbana” numa coletânea denominada “As Quatro Estações” em 1989, e além de trechos de Paulo de Tarso tem também a colaboração de Luís de Camões. Também vale a pena perder, ou como dissemos antes, ganhar um tempinho para ouvi-la. Tomara, a exemplo da súplica de outro cristão: Francisco de Assis, que o Amor faça de cada um de nós, e a cada dia, um de seus arautos. Sérgio Antonio Machado EmiliãoMestre Maçom e Frater R+C {backbutton}
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Deus e a Ciência

Permanentemente nos vemos envolvidos com a dicotomia entre Deus e a ciência. É senso comum que a ciência questiona a todo custo sua existência, inclusive com a pretensão de comprovar racionalmente, ou através da lógica, que Ele não existe. O que nos leva erroneamente a presumir que todos os homens de ciências são obrigatoriamente materialistas e ateus. Suspeitamos que estas convicções tenham se originado durante a Idade Média, e prosperado com o evento da Santa Inquisição. Todos nós lembramos ao menos de Galileu Galilei renegando sua teoria heliocêntrica para fugir da fogueira. Quantos mais refutaram, ou ocultaram suas pesquisas e descobertas movidos pelo instinto de sobrevivência e pelo medo de serem rotulados como bruxos ou hereges? Mas nem sempre foi assim. Os filósofos e sábios da antiguidade, os sacerdotes egípcios, os druidas, assim como os alquimistas medievais, sequer cogitavam a possibilidade da inexistência de Deus, e isto não os afastou de suas pesquisas e descobertas, e principalmente do desejo de conhecer e entender o Universo e os princípios Cósmicos da Criação. Todos nós já ouvimos falar que Isaac Newton e Benjamin Franklin, dentre outros físicos ilustres do passado, pertenciam a “sociedades secretas”, e se examinarmos com atenção a filosofia existente por trás destas “sociedades secretas”, veremos que todas apregoavam a existência de Deus. Sem duvida há algo errado. Parece-nos que num determinado período da história, a Igreja, certamente levada pelo medo de perder sua hegemonia e influência político-social, e temendo a derrubada de seus dogmas, determinou a separação dos “assuntos do homem” dos “assuntos de Deus”, e assim todos aqueles que buscavam estudar e compreender a Criação por intermédio de enunciados científicos tornavam-se proscritos. Não é de admirar que estas pessoas desenvolvessem antipatia pela Igreja e as religiões, e sem dúvida tais sentimentos contaminaram gerações de seus descendentes resultando, num curto espaço de tempo, numa legião de cientistas obcecados pela idéia de provar que Deus não existe. Será que apenas para provocar a Igreja e o clero? Nós mesmos, não conhecemos nenhuma pessoa que seja integralmente materialista. Todos que afirmam não acreditar em Deus anseiam intimamente que Ele exista. O que os antigos sabiam, os verdadeiros místicos sabem, e o homem comum parece ter se esquecido, é que qualquer manifestação em nosso plano de existência tem caráter dual, ou seja: um lado material e outro espiritual. O Universo é regido por leis harmônicas, complementares e equilibradas, como sintetizado no símbolo Taoísta do “Yin e Yang”. Os físicos e cientistas descobriram que o Universo se comporta como um mecanismo de relógio de alta precisão, mas será que este mecanismo poderia ter “nascido” do nada? Acreditar que o acaso foi o arquiteto deste mecanismo não nos parece lógico, afinal, como pode a ordem se originar do caos? Com o advento da física quântica, novas possibilidades se descortinaram para o mundo científico, e ao que parece, a ciência retoma sua jornada de união com Deus. Atualmente, renomados cientistas e estudiosos da mecânica quântica reconhecem a existência do “fator Deus”, ou seja, em determinado momento de suas experiências de laboratório, uma “energia” desconhecida e aparentemente “inteligente” interfere e dirige os fenômenos pesquisados provocando resultados não somente inesperados, mas totalmente contrários ao que a física convencional entende como possível. Os místicos sabem disso há milênios, e reconhecem essa “energia criadora” como Deus. Não há como explicar Deus sob o ponto de vista científico, porém também não é lógico negar a existência de um Ser Superior, seja lá qual for o nome que se lhe atribua. Isto ocorre porque a mente humana, em sua existência material é limitada. Esta situação encontra-se simbolicamente ilustrada no Livro do Gênesis, da Tradição Judaico-Cristã. Diz o Gênesis que no Jardim do Éden havia duas árvores: a do conhecimento do bem e do mal e a da vida, sendo que o Homem só provou do fruto da primeira, ou seja, o homem nunca viverá materialmente o suficiente pare entender o que é Deus. Já tivemos oportunidade de falar aqui sobre a percepção de Deus, e se você não leu sugiro dar uma olhada em nosso texto, sem compromisso. A percepção de Deus é uma experiência mística e subjetiva, somente alcançada pela introspecção e busca interior de si mesmo. A ciência dos homens será sempre incapaz de comprová-lo, mas cada pétala de rosa aberta em nosso interior há de nos mostrar Sua existência. Sérgio Antonio Machado Emilião Mestre Maçom Frater R+C
A Origem da Palavra Irmão

Os membros da Maçonaria, unidos pelo Amor Fraternal, qualquer que seja o seu grau, dão–se o tratamento de “Irmão”. É o título que geralmente se dão, mutuamente, os religiosos de uma mesma Ordem e de um mesmo convento e também os membros de uma mesma associação. Esse tratamento existe em todas as sociedades iniciáticas e nas confrarias, em que o seu significado é a condição adquirida com a participação de um mesmo ideal baseado na amizade. É o tratamento que se davam entre si os maçons operativos. A origem do cordial tratamento de “Irmão” afirma que esse tratamento foi adotado e nunca mais olvidado pelos maçons, desde os tempos de Abraão, o velho patriarca bíblico. Reza a história que estando ele e sua mulher Sara no Egito, lá ensinavam as 7 ciências liberais (gramática, lógica e dialética, matemática, geometria astronomia e música), e contou entre os seus discípulos com um de nome Euclides. Tão inteligente que não demorou nada em tornar-se mestre nas mesmas ciências, ficando por isso bastante afamado como ilustre personagem. Então Euclides, a par com suas aulas, estabeleceu regras de conduta para o discipulado; em primeiro lugar cada um deveria ser fiel ao Rei e ao país de nascimento; em segundo lugar, cumpria-lhes amarem-se uns aos outros e serem leais e dedicados mutuamente. Para que seus alunos não descuidassem dessas últimas obrigações, ele sugeriu a eles que se dessem, reciprocamente, o tratamento de “Irmãos” ou “Companheiros”. Aprovando inteiramente esse costume da escola de Euclides, a Maçonaria resolveu sugeri-lo aos seus iniciados, que receberam-no com todo agrado, sem nenhuma restrição, passando a ser uma norma obrigatória nos diversos Corpos da Ordem. De fato, traduz uma maneira de proceder muito afetiva e agradável a todos os corações dos que militam em nossos Templos. Assim passaram os Iniciados ao uso desse tratamento em todas as horas, quer no mundo profano, quer no maçônico. O Poema Regius, que data do ano de 1390, aconselha os operários a não se tratarem de outra forma senão de “meu caro Irmão”. Por isso o tratamento de Irmão dado por um maçom a um outro, significa reconhecimento fraternal, como pertencente à mesma família. Os maçons são Irmãos por terem recebido a mesma Iniciação, os mesmos modos de reconhecimento e foram instruídos no mesmo sistema de moralidade. Além da amizade fraternal que deve uni-los, os maçons consideram-se Irmãos por serem, simbolicamente, filhos da mesma mãe, a Mãe-Terra, representada pela deusa egípcia Ísis, viúva de Osíris, o Sol, e a mãe de Hórus. Assim os maçons são, também, simbolicamente, Irmãos de Hórus e se autodenominam Filhos da Viúva. Durante a Iniciação quando o recipiendário recebe a Luz, seus novos Irmãos juram protegê-lo sempre que for preciso. A partir daquele momento, todos que a ele se referem o tratam como Irmão. Os filhos de seus novos Irmãos passam a tratá-lo como “Tio” e as esposas de seus Irmãos passam a ser sua “Cunhada”. Forma-se nesse momento um elo firme entre o novo membro da Ordem e a família maçônica. A Maçonaria não reconhece qualquer distinção entre raças, crenças, condições financeira ou social entre seus obreiros. Há séculos vem a Sublime Instituição oferecendo a oportunidade aos homens de se encontrarem e colherem os frutos do prazer de conviver sempre em paz, em união e concórdia, como amigos desinteressados, dentro de um espírito coletivo voltado à prática do bem, guiados por rígidos princípios morais, sem desavenças e dissensões. Os membros de nossa Ordem aprendem a destruir a ignorância em si mesmos e nos outros; a ser corajosos contra suas próprias fraquezas, lutar contra seus próprios vícios e também contra a injustiça alheia. São estimulados a praticarem um modo de vida que produza um nível elevado em suas relações com seus Irmãos, aos quais dedicam amizade sincera e devotada. São fiéis cumpridores de todo dever cujo cumprimento lhes seja legalmente imposto ou reclamado pela felicidade de sua Pátria, de sua Família e da Humanidade. Jamais abandonará sua prole, seus Irmãos e seus amigos, no perigo, na aflição ou na perseguição. Sobre o coração do maçom está o símbolo do amor, da amizade, da razão serena e perseverante. O que o distingue na vida profana é sua aversão à iniquidade, à injustiça, à vingança, à inveja e à ambição, sendo ele constante em fazer o bem e em elogiar seus Irmãos. O verdadeiro Irmão é aquele que interroga sua consciência sobre seus próprios atos, pergunta a si mesmo se não violou a lei da justiça, do amor e da caridade em sua maior pureza; se não fez o mal e se fez todo o bem que podia; se não menosprezou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém tem o que reclamar dele. E quando não tem uma palavra que auxilie, procura não abrir a boca… (Se for falar, cuida para que suas palavras sejam melhores que o seu silêncio). O Irmão, possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de recompensa, retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seu interesse à justiça. Ele é bom, humano e benevolente para com todos, sem preferência de raças nem de crenças, abraça o branco e o preto ( pois não é a cor, mas sim o talento e a virtude que faz um homem elevar-se por sobre os demais), o rico e o pobre, o jovem e o velho, o sábio e o ignorante, o nobre e o plebeu, porque vê Irmãos em todos os homens. Porém, devemos observar que nem o rico, o príncipe ou o sábio, devem “descer” para o nivelamento. Não descendo ao nível deles mas, sim, ajudando-os a se levantarem e poderem melhor enxergar o horizonte. É caminhando que se faz o caminho. Pensando, agindo, sentindo, sofrendo, aprendendo e corrigindo. Fazendo melhor em seguida. Se comprometendo a sempre ensinar aos capazes, o que se aprendeu. Capacitando-os. Perpetuando a GNOSE adquirida. Quem deverá “subir” é o pobre; pobre no sentido de
Orientações sobre as Drogas
[accordion][item title=”Sinais apresentados pelos usuários de drogas”]Os sinais apresentados pelos adolescentes que experimentam ou são usuários de substâncias químicas são muitos e os pais precisam estar atentos ao comportamento dos filhos para diagnosticar as mudanças. Ao substituir o uso lúdico e eventual das drogas pelo consumo freqüente, o usuário torna-se mais agressivo e afasta-se dos antigos relacionamentos. A queda no rendimento escolar também é sinal de que o jovem está desviando seus projetos de vida. Outros sinais são específicos, dependendo da substância utilizada. Olhos vermelhos no caso da maconha; irritação nas narinas pela cocaína; alucinações por causa do LSD e do êxtase durante as festas.Diante das suspeitas, a família não deve julgar e acusar o jovem ou o grupo com o qual ele convive. As drogas são uma muleta para o usuário que depende delas. Os pais precisam conhecer a realidade do vício e mostrar ao filho as conseqüências negativas do uso das drogas. Mesmo que isso signifique deixar o jovem responder pelos seus próprios atos, ao invés de protegê-lo como se nada tivesse ocorrido. Ao descobrir a dependência química, a família deve amparar o usuário, e não culpá-lo. O melhor a fazer é observar as situações de fracasso e frustração – individuais ou da família – que o fragilizaram a ponto de ele se interessar pelas drogas como fonte de prazer. Moralizar o grupo de risco ou as atitudes do jovem é pior. Ele se afasta. É preciso criar nele novas necessidades. A escola, os amigos e parentes, a vida que ele perdeu.[/item][item title=”Ajuda ao usuário”]O usuário de drogas é um dos resultados da desestrutura familiar e não um problema isolado. Os sentimentos negativos, acumulados durante situações conflitantes vividas pelo indivíduo e que não foram bem solucionadas pelo núcleo familiar (separação, perda, violência, dificuldades materiais), abrem espaço aos elementos externos que prometem prazer e bem-estar, como as drogas. Quando a família, suporte da formação do indivíduo, se abala, a criança ou o jovem fica vulnerável.A ajuda de profissionais – psicólogos e médicos – ou grupos de apoio traz este olhar sobre o conjunto da família, da qual o dependente é resultado. É hora de arrumar a casa para ajudar o usuário. Ter consciência da vulnerabilidade e da desordem familiar.A decisão do usuário em aceitar a dependência e buscar ajuda também é necessária para superar o vício. Se o dependente não quiser mudar, não adianta apenas a família passar por um processo de reordenação. O tratamento deve ser conjunto.[/item]Fique alerta contra as drogas:: 1. Esclareça seus filhos desde a infância, sobre o mal que as drogas causam ao viciado. 2. Conquiste a confiança de seus filhos. É melhor que eles peçam um cigarro a você, do que a um “amigo” de rua. 3. Converse bastante com os professores das crianças, para saber de seu aproveitamento escolar. Acostume-se a verificar a caderneta de presença de seus filhos, para saber se não têm “matado” aulas. 4. Más companhias conduzem ao uso de drogas e ao crime. Selecione as companhias de seus filhos e os ambientes que eles freqüentam (clubes, “bailinhos” etc…). [item title=”Sintomas mais comuns no uso de drogas por adolescentes”] 1. Mudança brusca de conduta (irritável e nervoso).2. Inquietação, o jovem torna-se impaciente.3. Aquisição de tiques nervosos e cacoetes.4. Depressão, estado de angústia e insônia.5. Queda do aproveitamento escolas ou desistência dos estudos.6. Uso de gíria própria do mundo da droga.7. Isolamento (fica a maior parte do tempo no quarto, evitando contato com amigos e familiares).8. Alterações de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite.9. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos (grosseiros, embrulhados à mão), pacotinhos ou saquinhos plásticos com pó branco ou erva seca entre seus pertencentes.[/item][item title=”Afaste o risco e dependência”] 1- Exposição e experimentaçãoPrimeiro contato com as drogas ocorre entre colegas da escola para afirmação no grupo. 2 – Droga como companheiraDesenvolve-se uma relação afetiva com a droga e o jovem utiliza gírias e comportamentos específicos do grupo de usuários; 3- Dependência 3.1 – Dependência PsíquicaNecessidade da droga para realizar atividades cotidianas (provas, relacionamentos); 3.2 – Dependência AcentuadaUso abusivo de entorpecentes (aumento da quantidade e da freqüência) com possibilidade de crises de overdose e envolvimento com o crime para sustentar o vício; 3.3 – Dependência CrônicaUsuário utiliza drogas pesadas (crac, LSD) e injetáveis (cocaína, heroína) sem proteção, o que facilita a contaminação por HIV-AIDS, Hepatite e Sífilis;[/item][item title=”Dicas de Prevenção”]- Evite fumar, beber e tomar medicamentos controlados na frente de crianças e jovens; se você faz, seu filho também vai querer fazer. – Saiba o que seu filho faz e com quem anda; converse sem preconceitos e alerte para os riscos da droga – Fique atento à reação dos filhos em momento de fracasso e frustração; – Não menospreze situações de grande sofrimento (violência doméstica; desemprego; separações e perdas de familiares); as pessoas se encontram mais frágeis e vulneráveis emocionalmente.[/item][item title=”O Que Fazer Quando se Descobre o Vício”]Conscientize-se de que não há solução mágica e o tratamento é longo;Identifique a gravidade e a realidade do vício (quantidade, tipo de drogas);Evite acusações, culpas e moralização. É hora de acolher e ajudar;Construa uma rede de cuidado humano (familiares e amigos) e médico (especialistas, comunidades terapêuticas);Não socialize o fato para evitar preconceitos e discriminação;Acalme a família e mantenha expectativa positiva diante da recuperação.[/item][item title=”Em Casos Graves de Dependência”]Reduza os riscos. Mostre ao usuário a importância do uso de seringa descartável, utensílios individuais e preservativos para evitar doenças.[/item][item title=”Saiba mais sobre os sintomas e o uso das drogas”]Maconha Uso de colírio para diminuir a vermelhidão nos olhos; sede com freqüência. Queda no rendimento escolar. O grama da droga custa em media R$ 1 e é vendida em tabletes ou descompactada a exemplo do fumo. Penetra em todos os níveis sociais e faixas etárias. Cocaína Por ser inalada. O usuário sente irritação e coceira no nariz. Apresenta sono e fome e tem delírios com insetos e perseguições. O papelote do pó da coca custa cerca de R$ 30. É uma droga elitizada por causa do preço.
Depoimentos
{magictabs}Depoimento 01::”Meu uso de drogas começou aos 13 anos de idade. Por curiosidade, experimentei maconha, que além de aceita pelo meu organismo, gostei do efeito. Deixava-me desinibido e comunicativo. Após um ano de uso, comecei a usar cocaína, pois meu organismo estava mais tolerante e a maconha passou a não ter o mesmo efeito. Comecei a trabalhar e meu salário era só para o uso de drogas. Não dormia direito e nem me alimentava. Só me drogava. Com 5 anos de uso já estava mais que claro para todos na empresa que havia algum problema comigo, notaram um desinteresse e a minha fisionomia transparecia algo de errado, eu abri o jogo e falei que estava precisando de ajuda, então me internaram em uma comunidade. Depois de 3 meses saí,mas não admitia que não poderia mais ficar louco pelo resto da vida. Então pensei em só beber, mas uma semana depois de ter bebido eu usei maconha e cocaína. E assim foi por quatro meses. Quando cheguei perto da loucura, vendo bichos e pessoas correndo atrás de mim, decidi pedir ajuda novamente. Estava com muito medo de morrer. Novamente fui internado e saí depois de 100 dias, mais consciente sobre a doença, consegui ficar 4 anos sem usar nem beber, mas continuava a freqüentar os mesmos lugares e a sair com as as mesmas pessoas. Resultado: voltei a usar. Daí em diante o mundo acabou, voltei a usar o dobro e conheci o crack. Perdi tudo o que consegui no período de abstinência em poucos meses. Perdi o emprego e roubei para conseguir drogas. Meu pai abriu uma conta conjunta comigo, pois estava doente e não podia se locomover. Quando ele morreu, não tinha dinheiro nem para enterrá-lo, uma poupança de 33 anos de trabalho estava nas mãos de traficante. Me culpei muito por isso e me afundei mais ainda nas drogas. Destruído física e moralmente, não conseguia pedir ajuda, mas graças a Deus, um amigo que teve o mesmo problema e estava em recuperação,conseguiu uma clínica onde fiquei um ano e três meses. Hoje, estou trabalhando, tenho novos amigos e não freqüento lugares que freqüentava antes. Estou sempre participando de grupos de auto-ajuda que são pessoas que tiveram problemas com drogas e se reúnem para partilhar suas dificuldades e assim se ajudarem, mostrando pra si que é possível viver sem drogas, que temos capacidade de enfrentar as dificuldades sem ter que fugir para um mundo de ilusões (drogas). A minha esperança é poder transmitir à outras pessoas que é possível ser feliz sem as drogas através de minha condição. Hoje, uma melhor qualidade de vida é minha luta, com fé em Deus conseguirei ser livre. Só por hoje para sempre. M.A.S.,27anos||||Dep. 02:: “No mês de agosto de 2000 vai fazer um ano que parei de fumar cigarro- uma droga socialmente aceita, assim como a bebida. Fumei por cerca de 20 anos, sendo que nos últimos cinco anos já estava pretendendo parar e tinha diminuído bastante o uso de cigarro.Na minha família ninguém fuma. Cheguei a usar aqueles adesivos, mas não deu certo, pois o produto me causou mau estar. Um dos fatores que me levou a diminuir o cigarro foi o fato de não poder fumar na sala de trabalho, na época no Prédio Central.Mas, esse vício é realmente difícil de largar. Somente no ano passado, com muita firmeza e oração a Deus e Jesus Cristo eu consegui me libertar deste vício. Hoje eu percebo como o cheiro e o gosto do cigarro são ruins. Já não posso ficar perto de fumantes, incomoda.” M. W.|||| Dep. 03:: “Tenho quarenta nove anos e estou casada a vinte e dois. Menu relacionamento com meu marido é muito bom, baseado no respeito mútuo e no amor que sentimos um pelo outro. Juntos constituímos uma família com base sólida, dentro dos princípios cristãos. Embora vivendo nesta harmonia, há mais ou menos cinco anos, nos deparamos com a droga fazendo um estrago violento na nossa vida. Meu filho, até então atuante na comunidade, brilhante em toda sua trajetória,terminando o segundo grau, passou a agir de forma não condizente ao que estávamos acostumados. Seus “amigos” que freqüentavam nossa casa não eram mais os mesmos, o diálogo dentro de casa, enfim…nossa vida estava se transformando completamente; a droga já havia tomado conta dela; a cada dia ele se afundava mais no emaranhado que havia escolhido. Sofreu dois atentados, dos quais ainda guarda uma bala como lembrança. Passamos a viver manipulados por esse filho, quase sem vida própria, não podíamos dormir, sobressaltados a cada toque do telefone, a cada sirene de resgate ou polícia que passasse.Através de uma conhecida, que tempos atrás viveu pessoalmente os horrores da droga e hoje em recuperação há mais de dez anos, viemos a saber da existência do grupo Amor Exigente, que passamos a freqüentar.Nas primeiras reuniões, a sensação de estarmos nos expondo a pessoas até então desconhecidas nos incomodava, mas com o passar do tempo percebemos a importância de estarmos ali, partilhando dos mesmos problemas e buscando soluções para eles.Seguindo todas as orientações que aprendíamos no grupo, fomos aos poucos obtendo resultados satisfatórios com nosso filho, que passou a se comportar de modo diferente, voltando a nos respeitar e a se valorizar, até que conseguiu abandonar as drogas e nos dar alegrias que considerávamos perdidas.Trabalhamos com a possibilidade de uma recaída a qualquer momento, mas como Deus nos deu forças para suportar o pior, tenho certeza que mesmo que isso venha a ocorrer será mais fácil para nós e para ele, uma vez que sairemos dela mais fortalecidos, porque fé e perseverança não nos falta. A. A. S. D.|||| Dep. 04:: “A maioria dos jovens tem grande curiosidade por experimentar e vivenciar coisas novas e emocionantes. Nós queremos novas sensações, aventura, prazer, mas acima disso, queremos ser aceitos. Muitos de nós não nos sentimos aceitos sendo nós mesmos. Então a única solução parece ser mudar, se transformar em alguém que pareça ser legal, na tentativa de fazer com que os outros gostem
Maçonaria Contra as Drogas

O Projeto “Maçonaria Contra as Drogas”, teve início no estado de Goiás, através do Grande Oriente do Estado de Goiás, por iniciativa do então Eminente Grão Mestre Dr. José Ricardo Roquette, estabelecendo a conscientização dos adolescentes, seus pais ou responsáveis, em um magnífico trabalho contra o uso das drogas. Essa idéia foi acampada, e tomou cunho nacional, através do Ato de nº 1037 baixado pelo então Eminente Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Desembargador Francisco Murilo Pinto. Hoje, as Lojas Maçônicas de Norte a Sul do país acataram e abraçaram o “Projeto Maçonaria Contra as Drogas”, mobilizando inclusive as Cunhadas, Sobrinhos e Sobrinhas, Familiares e Amigos nessa luta que visa livrar o jovem, família e sociedade de um abismo sem fim. E nessa batalha, a A.R.B.L.S. Scripta et Veritas, também se faz presente, tendo cada Obreiro de seu Quadro como um Agente multiplicador em seu local de trabalho, vizinhança, meio social, promovendo reuniões e encontros de conscientização e engajamento no Projeto. Links importantes sobre os malefícios das drogas: Depoimentos Orientações sobre as Drogas GREA – Grupo Interdisciplinar de Álcool e Drogas Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas Alcoólicos Anônimos no Brasil Associação Brasileira de Psiquiatria