Aproximamo-nos de mais um Natal, a festa máxima do Cristianismo. Uma ocasião única em que todo o planeta parece parar para a celebração de “ALGO” maior, independentemente de raça, credo, condições políticas, econômicas e sociais.
Talvez fosse mais prudente não mencionar que o Natal, ou ao menos festejos de igual conteúdo filosófico, são uma celebração bem mais antiga que o próprio nascimento de Jesus. Mas entendo que este aspecto não é importante ou apropriado, pois nossa vivência comprova renovadamente que “ALGO MÁGICO” realmente ocorre no Universo no dia 25 de dezembro a cada ano, seja lá qual for nossa fé religiosa.
Nesta época do ano sentimo-nos mais próximos de nossos semelhantes, temos maior compaixão pelo sofrimento alheio, sentimos mais saudades de nossos entes queridos (presentes ou ausentes) e somos acometidos de uma súbita e inexplicável vontade de abraçar toda a humanidade.
Sentimo-nos tão sensíveis que por diversas vezes, muitas delas sem o menor motivo, correm lágrimas de nossos olhos. Por fim, experimentamos quase que involuntária e obrigatoriamente uma sensação de bem estar e de PAZ interior.
E todos estes sentimentos parecem ser uníssonos e universais, contagiando mesmo aqueles que possuem crenças filosóficas e religiosas distintas, e creio, inclusive, que mesmo aqueles que se dizem ateus são sensibilizados ou tocados por algum tipo de emoção mais nobre e humanitária.
Nada disto é por acaso. O que ocorre nesta época do ano é que somos infundidos Cosmicamente por “CENTELHAS DIVINAS” de maior intensidade. Somos contagiados pelo AMOR UNIVERSAL, incondicional, o ágape dos gregos, como nos diria Paulo de Tarso em suas epístolas, no mais amplo sentido desta palavra, impulsionando-nos compulsoriamente para a prática do BEM, e
enchendo-nos de uma vontade irreprimível de expurgar tudo quanto há de mal em nós mesmos. Isto significa que o CRIADOR, seja lá qual for o nome que lhe emprestamos, ainda acredita no homem.
A cada Natal renasce em cada um e em todos nós um pequeno AVATAR, que anseia por seu crescimento e evolução, e que depende exclusivamente de um único alimento: o AMOR. O verdadeiro místico sabe disso, e procura “sentir” todos os dias do ano desta maneira, como se todos eles fossem o Natal. Garanto que esta prática, diligentemente executada, nos proporciona uma PAZ interior e uma admiração pela VIDA indescritíveis. Vale a pena tentar.
Não nos custa nada prestar atenção a esta “AURA MÁGICA” que envolve todo o planeta neste momento, e tentarmos expandi-la a todos os dias do Ano Novo. Afinal, como diria John Lennon nos anos 70: “você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único. Espero que um dia você se junte a nós, e o mundo será como um só (you may say I ́m a dreamer, but I ́m note the only one. I hope someday you`ll join us, and the world you be as one).”
Se alimentarmos corretamente o CRISTO que há em cada um de nós, teremos sem dúvida uma humanidade mais fraterna e harmoniosa, e, consequentemente, um mundo melhor.
Desejo a todos neste Natal a mesma fórmula que transformou o mundo há mais de dois mil anos: PAZ, LUZ e AMOR!
QUE ASSIM SEJA!
Sergio Antonio Machado Emilião
M∴I∴
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