Impressões sobre minha Iniciação – Hermógenes de Amorim Mendes
Nome Histórico – Nelson Mandela
Impressões sobre minha elevação – Sergio Emilião
Impressões sobre minha elevação – Raul Vidigal
A Palavra do Venerável Mestre
AAm∴ IIrm∴ da A∴R∴L∴S∴ Scripta et Veritas Minhas primeiras palavras como Venerável Mestre desta Augusta e Respeitável Loja em tão elevado cargo que me foi confiado pelos AAm∴ IIrm∴, é, agradecer profundamente a confiança em mim depositada, e, prometo honrar com dignidade e dedicação, aos princípios maçônicos que a mim foram conferidos para o Biênio 2021 / 2023. Para tanto conto com os AAm∴ IIrm∴ para elevarmos ao máximo o nome de nossa Amada Loja. Sei que passamos por um período muito conturbado, mas com as bênçãos e iluminados pelo GADU, manteremos nossa loja neste patamar espiritual altamente elevado que ora ela se encontra. Colocando sempre nosso Tripé de Sabedoria, Força e Beleza engrandecendo nossas colunas, e, fortalecidos pelos AAm∴ IIrm∴ que decoram toda nossa loja com seu resplendor e trabalho, alcançaremos nosso objetivo espiritual para o biênio 2021/ 2023 que se inicia. Um grande Triplice e Fraternal Abraço a todos os AAm∴ IIrm∴ Sidney Coelho de Carvalho – Enoch
Breve História do Rito Adonhiramita
Místico, espiritual, histórico, ortodoxo e tradicional. Muitos são os adjetivos empregados para definir o Rito Adonhiramita, adorado e idolatrado por seus praticantes e às vezes criticado pelos demais.Falar sobre suas origens e história é algo tão difícil quanto apaixonante e desafiador. Pelas mais diversas razões a literatura dedicada é bastante escassa, e documentos referentes aos primórdios de sua prática são bastante raros.O Rito Adonhiramita é definido por muitos autores como preservador de sua essência original, como mantenedor das tradições ritualísticas e das práticas iniciáticas das escolas de mistério da antiguidade, e das ordenações do período operativo da Maçonaria, sendo comumente caracterizado como essencialmente metafísico, teísta, esotérico e místico. Suas cerimônias são marcadas principalmente pela requintada liturgia, pela musicalidade constante em seus rituais e pela tradição. O rigor ritualístico é quase uma obsessão para os maçons Adonhiramitas. Alguns autores defendem que assim como todos os Ritos Maçônicos de origem francesa, o Rito Adonhiramita é fruto da evolução e do aperfeiçoamento dos Ritos de Kilwinning, York e Clermont, praticados pelas Lojas britânicas, e, sobretudo, do desdobramento do Rito de Heredon (Monte Místico), também chamado de Rito de Perfeição, originário da Escócia e amplamente praticado na França no século XVIII1. Porém, o Rito Adonhiramita não absorveu os conceitos jacobitas inseridos pelos exilados na França da linhagem escocesa dos Stuarts, adotando os conceitos da Maçonaria inglesa, particularmente da corrente denominada de Modernos, após a fundação da Grande Loja de Londres e Westminster em 1717.Apesar disso, Oscar Argollo, autor maçônico das primeiras décadas do século XX, na obra intitulada O Segredo da Maçonaria2 classifica o Rito Adonhiramita como um dos mais antigos, associando sua origem a um ritual de 1248, século XIII, utilizado pelos construtores da Catedral de Colônia na Alemanha que chamou de Rito Primitivo do Egito, do qual os rituais Adonhiramitas teriam se originado. Afirma ainda que há indícios da prática do Rito Adonhiramita numa forma que chamou de primitiva em 1616, já no período de transição entre os modos operativo e especulativo, com 7 Graus. Na verdade, mesmo que essas afirmações até certo ponto surpreendente sejam verídicas, esse Rito com certeza não possuía o nome de Adonhiramita.A denominação Adonhiramita é posterior a 1725, e se deu em virtude de um acirrado debate ocorrido na Europa na primeira metade do século XVIII após a adoção da terceira e definitiva versão da Lenda do Terceiro Grau, que adotou a construção do Templo de Jerusalém como base, dando origem a duas correntes de pensamento, uma que defendia Hiram Abiff como o arquiteto do Templo de Salomão, e que se denominou Maçonaria Hiramita, e outra que atribuía o cargo a Adonhiram, e ficou conhecida como Maçonaria Adonhiramita.É de se notar que neste período, anterior a 1750, quando ocorre a explosão de Ritos na França, a Maçonaria continental tinha a mesma prática das ilhas britânicas, ou seja, havia rituais com diferenças e peculiaridades entre si, mas não Ritos como os conhecemos atualmente.1 O Rito de Heredon além de ser a base do Rito Adonhiramita, também o é do Rito Moderno e do Rito Escocês Antigo e Aceito.2 ARGOLLO, Oscar, O Segredo da Maçonaria, 1ª edição, Rio de Janeiro, 1942Este amplo debate levou o abade Louis Travenol a publicar em 1744, em Paris, sob o pseudônimo de Leonard Gabanon, uma obra intitulada Catéchisme des Franc-Maçons, ou le Secret des Franc-Maçons. Nesta obra o autor faz uma análise teológica da personagem adotada pela Maçonaria como arquiteto do Templo de Salomão com base na narrativa bíblica contida no primeiro Livro dos Reis e segundo Livro das Crônicas. Em sua argumentação demonstra que os textos bíblicos citam três personagens distintas e homônimas designadas sob o nome de Hiram. Um deles seria o rei de Tiro, na Fenícia, amigo de Davi e de Salomão, que teria fornecido a mão de obra e os materiais para a construção do Templo de Jerusalém. Outro seria Adonhiram, citado por Flávio Josefo na História dos Judeus como Adoram ou Aduram, que teria supervisionado os trabalhos e as obras do Templo, enquanto o último, designado como Hiram Abiff, seria um fundidor de metais, um hábil escultor em bronze responsável pela execução dos ornamentos em metal do Templo tais como o mar de bronze, os candelabros e as duas colunas vestibulares. Ou seja, segundo o relato bíblico, Hiram Abiff teria trabalhado apenas após a conclusão das obras de construção do Templo, depois de assentada a última pedra e Hiram ter retornado a Tiro, e por não ser pedreiro de ofício não poderia, portanto, ser considerado o seu arquiteto. Travenol defendia com base na exegese bíblica que a identificação correta da personagem principal da Lenda do Terceiro Grau era Adonhiram3.Alguns autores e ritualistas por discordarem da interpretação de Travenol desenvolveram a tese de que o nome Adonhiram era uma simples aglutinação do prefixo hebraico Adon, que significa Senhor com o nome próprio Hiram sugerindo com isso que um título teria sido atribuído à personagem, que traduziam como Senhor Hiram, Excelso Hiram ou Hiram Consagrado ao Senhor. Do outro lado o escultor de bronze teria sido diferenciado do rei fenício pela adição do sufixo também hebraico Abiff, que seria a forma no hebraico antigo para o Abá do aramaico na época de Jesus que designava Deus como pai. Desta forma, segundo esta corrente, Hiram Abiff e Adonhiram seriam a mesma personagem com títulos ou designações diferentes que serviriam apenas para diferenciá-los de Hiram, rei de Tiro.Em 1781, o ritualista Louis Guillemain de Saint-Victor publica na Filadélfia, EUA, o primeiro volume da obra intitulada Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite, Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita em nosso idioma, que abordava os três Graus do Simbolismo e o Grau de Mestre Perfeito, certamente inspirado no modelo da Grande Loja de Londres e Westminster que além dos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre adicionava um “quarto Grau”, o Sagrado Arco Real. Esta obra se tornou referência para o Rito Adonhiramita, e nela Saint-Victor reforça o entendimento de Travenol de que Adonhiram devia ser considerado o arquiteto do Templo na lenda maçônica4. Posteriormente
Síntese da História de nossa A∴R∴L∴S∴ Scripta et Veritas
A história de nossa querida A∴R∴L∴S∴ Scripta et Veritas, tem início no dia 10 de setembro de 1965, às 18h, na Rua Visconde de Inhaúma, nº 134 – sala 1314, Centro, município do Rio de Janeiro, estado da Guanabara, hoje estado do Rio de Janeiro. Sua fundação coube aos Amados Irmãos Joaquim Gonçalves Pereira, Arlindo Lemongi, Dourival de Souza Martins, George Coimbra da Silva, Aylton de Menezes, Joir Meira de Vasconcelos Camara Leal, Uziel Vieira Rocha, Francisco Rodrigues Parente, Ibsen Maiolino, Ayrton de Sales Coimbra e Vicente Menezes Faro. A inciativa da Fundação foi do Valoroso Irmão Aylton de Menezes, que há muito idealizava uma Loja que tivesse como intuito formar Secretários com excelência em suas funções, e que pudessem auxiliar aos trabalhos de todas as co-irmãs, no sentido de resolver e orientar todos os Irmãos que tivessem problemas ou dificuldades com as Secretarias de suas Oficinas. Aos vinte e nove dias do mês de abril de mil novecentos e sessenta e seis, no Oriente do Poder Central, estado da Guanabara, às 20h em seu Templo provisório, reuniu-se a Comissão Regularizadora da A.R.L.R Scripta et Veritas, composta pelos Amados Irmãos Osmane Vieira Rezende, José Coelho da Silva, Silvio Cláudio, George Coimbra da Silva e Joaquim Pinto de Magalhães. A Regularização foi estabelecida pelo Decreto nº 2004 de vinte e dois de março de mil novecentos e sessenta e seis.
Ação Paramaçônica Juvenil
O que é? A APJ é uma proposta para despertar, nos jovens, atitudes nobres, através de atividades ligadas ao civismo, música, canto, dança, artes cênicas, pintura, literatura, poesia, integrando-se na formação plena de cidadãos cultos, responsáveis, honrados e ajustados. Isso possibilita a cada um manejar a arte da vida com Sabedoria, Justiça e Amor. Objetivo? Congregar jovens de ambos os sexos, dos 7 aos 21 anos, com o propósito de se lhes oferecer em alternativa de vida social, paralela à educação convencional, com inspiração nos preceitos maçônicos. Quem? Cada um de nós, em condição de dar e de agir, pode influenciar beneficamente, colaborando para o melhor êxito do projeto, seja um jovem, que tem disposição e energia, seja um idosos que tem experiência e equilíbrio a oferecer. Como? Desenvolvendo teorias e práticas esportivas, promovendo torneios e campeonatos; desempenhando atividades que propiciem o conhecimento dos mecanismos do Poder e Normas que regem os destinos de um povo; montando e fazendo o desenrolar completo de uma peça teatral, quanto se dará oportunidade ao jovem para atuar, criar, pesquisar, criticar e ser criticado. Por quê? Ativa, participativa e Dinâmica, oferecendo princípios sábios, construtivos e dignos, a Maçonaria não permaneceria alheia e indiferente aos problemas sociais que vêm marginalizando a nova geração.O que queremos para a APJ? Que os jovens sintam justificado orgulho dessa Instituição como Escola de Vida, Fonte de Civismo, Berço da mais sadia Nacionalidade. Para Quê? Para que se possa desenvolver nos jovens o espírito de unidade e trabalho em equipe, tendência à camaradagem, ao companheirismo, à lealdade nas competições, à coragem ante os desafios, despertando-lhes a consciência da responsabilidade, perante si próprios e o próximo, diante da família, da comunidade, da nação e do mundo. Que adotem atitudes e comportamentos dignos, procurando descobrir o senso do dever e os caminhos em que se cuide de preservar os rumos e os destinos da Nação, exemplificando e testemunhando que o bem geral tem precedência sobre o bem particular, e possam, na idade adulta, tornar-se pessoas úteis, polidas e respeitadas. 10 Passos para Fundação do Núcleo da APJ1 – O Venerável Mestre designa um Preceptor e uma Preceptora;2 – O Preceptor e a Preceptora reúnem a Família Maçônica, inclusive as filhas e os filhos de Maçons e outros jovens de bons costumes e fala sobre a APJ-GOB. Se precisar, telefona para o Presidente Estadual que é o Grão-Mestre, ou Diretor Executivo Estadual/Distrito Federal, solicitando maiores informações e/ou orientações;3 – Sobrinhos e netos de Maçons e outros jovens de bons costumes, estudantes e amigos dos jovens podem ser convidados;4- O Preceptor e a Preceptora entrevistam e selecionam 3 (ou mais) jovens aspirantes que passam a colaborar nas entrevistas dos demais membros, objetivando a formação do Núcleo da APJ-GOB;4-1 – Todos os jovens ingressarão na APJ-GOB mediante entrevista;5 – Feito isso, os preceptores deverão acertar o dia, horário e local das reuniões. As primeiras reuniões administrativa terão caráter informal e servirão de preparação para reunião de Fundação do Núcleo da APJ/GOB;5.1 – Os preceptores e aspirantes entrevistados marcam a data para fundação do Núcleo;6 – O nome do Núcleo poderá ser de livre escolha dos aspirantes, ouvido os Preceptores, podendo ser o nome da Loja mantenedora ou se for muitas lojas, pode-se dar um nome semelhante aos seguintes:Núcleo Alfa DEFENSORES DO BRASIL APJ-GOB,Núcleo Alfa ORDEM E PROGRESSO APJ-GOB,Núcleo Alfa OCTACÍLIO CAMARÁ APJ-GOB.7 – Depois de marcado o dia de fundação convide a família maçônica de sua cidade e amigos, autoridades e outros. O modelo de ATA de fundação em anexo, deverá ser preenchido. Não há taxa para ingresso, nem mensalidade;8- Fundado o Núcleo da APJ-GOB, o Preceptor, com o conhecimento do Venerável da Loja, enviará a ata de fundação ao Presidente Estadual ou do Distrito Federal e ao Diretor Executivo Estadual ou do Distrito Federalo O Presidente Estadual ou o Diretor Executivo Estadual, enviará cópia ao Presidente Nacional, via Comissão Nacional da APJ-GOB, em Brasília-DF, devendo solicitar a CARTA DE REGISTRO E RECONHECIMENTO e o Kit Apejotista (9 capas, 1 Djé, botons, lenços, lenços para Preceptoras, 11 Cerimoniais de Admissão, 11 Cerimoniais para Sessões Especiais, 20 exemplares do Regulamento Geral);8.1 – Depois de fundado o Núcleo da APJ-GOB, será marcado o dia para realização do Cerimonial de Admissão. Esta cerimônia será coordenada pelo Preceptor e dirigida pelos apejotistas do Núcleo mais antigo da cidade ou região; na impossibilidade, os Maçons da Loja mantenedora, também sob a coordenação do Preceptor, realizarão a Cerimônia ocupando os cargos previstos no Cerimonial, sendo conduzido o ato pelo Venerável Mestre e presidente na APJ na Loja;9 – Excepcionalmente, a primeira Sessão de Admissão constará da posse da Diretoria provisória do Núcleo, que deverá ser indicada de comum acordo pelos Preceptores, por um prazo de até 6 meses, período em que deverá ser realizada uma eleição e posse da Diretoria definitiva (que terá mandato de 1 ano).10 – As reuniões do Núcleo ocorrerão conforme exposto no Regulamento Geral e Sessões Litúrgicas, de acordo com o Cerimonial da APJ-GOB. Contudo, as primeiras reuniões do Núcleo devem ser destinadas ao estudo do Regulamento Geral , enquanto, paralelamente, a Diretoria elaborará e apresentará o programa de atividades para o mandato e encaminhará à Comissão Nacional da APJ-GOB via Diretor Executivo, a documentação juntamente com as fichas individuais dos Apejotistas para confecção das carteiras dos Apejotistas.Obs.: O núcleo deverá manter relacionamento permanente com o Diretor Executivo Estadual, dele recebendo todas as informações e orientações necessárias, mantendo-o sempre bem informado quanto as atividades e programação do Núcleo.