Violência contra a Mulher: Tipos, Sinais, e Como Denunciar

A violência contra a mulher é uma grave violação dos direitos humanos, presente em todas as sociedades do mundo. Embora se manifeste de várias formas, é frequentemente subestimada, e muitas mulheres não reconhecem os primeiros sinais ou não sabem como agir ao enfrentar uma situação de abuso. Este artigo aborda os tipos de violência contra a mulher, como identificar os primeiros sinais, onde procurar ajuda e como denunciar. Tipos de Violência contra a Mulher De acordo com a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), que é a principal legislação brasileira de proteção à mulher contra a violência doméstica e familiar, existem cinco principais tipos de violência contra a mulher: Como Identificar os Primeiros Sinais de Violência Doméstica A violência doméstica raramente começa com agressões físicas. Ela geralmente se desenvolve de forma gradual, começando com comportamentos controladores e atitudes de desvalorização da mulher. Alguns sinais de alerta incluem: Ficar atenta a esses sinais pode ajudar a mulher a reconhecer o problema desde cedo e procurar ajuda antes que a situação se agrave. O Que Fazer ao Sofrer Qualquer Tipo de Violência Se você está sofrendo ou conhece alguém que esteja passando por qualquer tipo de violência, é fundamental saber que existem medidas legais e serviços de apoio à disposição. Veja o que fazer em situações de violência: Onde Procurar Ajuda No Brasil, há uma série de recursos disponíveis para mulheres vítimas de violência. Além da DEAM e da Central 180, outros serviços importantes incluem: Telefones e Canais de Denúncia Conclusão A violência contra a mulher é uma realidade que precisa ser combatida com informação, apoio e ação imediata. Conhecer os tipos de violência, identificar os sinais de alerta e saber onde buscar ajuda são passos fundamentais para garantir que mulheres em situação de risco possam ser protegidas e amparadas. A denúncia é o primeiro passo para romper o ciclo de violência e assegurar a dignidade, a segurança e os direitos das mulheres. Se você está enfrentando uma situação de violência, saiba que você não está sozinha. Existem leis, serviços e pessoas dispostas a ajudar. O mais importante é não silenciar diante da violência e buscar o apoio necessário.
Homenagem aos Profissionais da Área de Saúde

Em tempos de adversidade, é quando verdadeiramente se revelam os heróis. Nos últimos anos, enfrentamos um dos maiores desafios globais de nossa era: a pandemia da COVID-19. Durante esse período, enquanto o mundo parava e a incerteza tomava conta de nossas vidas, houve uma classe de profissionais que se manteve firme, corajosa e incansável na linha de frente: os profissionais da saúde. Os Obreiros da A∴R∴L∴S Scripta et Veritas, nº 1641, Grande Benfeitora da Ordem, dedicam esta homenagem a esses homens e mulheres extraordinários que, com bravura, enfrentaram o inimigo invisível, arriscando suas vidas para salvar as nossas. A Luta pela Vida O início da pandemia trouxe consigo uma tempestade de medo, incerteza e desinformação. Hospitais lotados, recursos escassos e um vírus ainda desconhecido criaram um cenário assustador. Nesse contexto, médicos, enfermeiros, técnicos, fisioterapeutas, auxiliares e todos os profissionais da saúde enfrentaram jornadas extenuantes, muitas vezes em condições precárias, para garantir que todos os que necessitavam de cuidados tivessem uma chance de sobreviver. Eles não apenas lutaram contra a doença, mas também foram um alicerce emocional para os pacientes e suas famílias. Em um momento em que o isolamento era necessário, esses profissionais se tornaram a única companhia de muitos que enfrentavam a doença sozinhos. Eles foram não apenas curadores físicos, mas também fonte de conforto e esperança. Coragem, Sacrifício e Dedicação A pandemia exigiu sacrifícios pessoais profundos de muitos desses profissionais. Afastados de suas famílias, com o risco constante de contaminação, viram-se obrigados a priorizar o bem-estar de seus pacientes sobre suas próprias necessidades e segurança. Muitos adoeceram, alguns não resistiram, e mesmo diante dessas perdas, continuaram a exercer suas funções com a mesma determinação e compromisso. Essa dedicação transcende o dever. O que vimos foi um exemplo verdadeiro de altruísmo, de entrega total a uma causa maior: o bem-estar da humanidade. Um Legado de Esperança Se hoje o mundo está em um estágio mais controlado da pandemia, devemos isso em grande parte aos esforços incansáveis dos profissionais da saúde. Eles estiveram na linha de frente desde o início, colaborando para salvar milhões de vidas, participando do desenvolvimento e administração das vacinas, e adaptando-se constantemente às novas variantes e desafios que surgiam. A história os registrará como verdadeiros heróis deste período difícil. Seus esforços não serão esquecidos, e a gratidão que lhes devemos é imensurável. Gratidão e Respeito Os Obreiros da A∴R∴L∴S Scripta et Veritas, nº 1641, Grande Benfeitora da Ordem, expressam sua mais profunda gratidão e respeito a todos os profissionais da área de saúde que, com seus esforços inabaláveis, deram ao mundo a chance de recuperar a normalidade. Vocês são exemplos vivos de coragem, resiliência e dedicação ao bem comum. Nos momentos mais sombrios, vocês mantiveram a luz da esperança acesa. A cada plantão, a cada paciente cuidado, a cada vida salva, vocês demonstraram o poder da compaixão e da responsabilidade. Singela e Justa Homenagem Que esta homenagem ecoe como um tributo àqueles que enfrentaram a pandemia com determinação inabalável. Que os profissionais de saúde, hoje e sempre, sejam lembrados como pilares fundamentais da sociedade, e que seu legado inspire futuras gerações a seguirem o caminho da coragem, do serviço e do amor ao próximo. Em nome de toda a sociedade, e em especial de todos os membros da A∴R∴L∴S Scripta et Veritas, nº 1641, Grande Benfeitora da Ordem, agradecemos por tudo que fizeram e continuam a fazer. Que seu trabalho seja sempre exaltado e seu compromisso, respeitado. Que a paz e a saúde estejam sempre presentes em suas vidas, como vocês garantiram para tantas outras.
Ordem DeMolay

A Ordem DeMolay é uma organização fraternal para jovens do sexo masculino, com idades entre 12 e 21 anos, que busca formar líderes por meio de valores como virtude, honra e serviço à comunidade. Fundada em 1919, nos Estados Unidos, por Frank Sherman Land, a Ordem homenageia Jacques de Molay, último Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários, que foi executado em 1314. DeMolay tornou-se um mártir por sua lealdade e dedicação, e sua história de coragem e integridade é um exemplo que a Ordem perpetua. Origens da Ordem DeMolay A Ordem DeMolay surgiu em um contexto de pós-guerra, com o intuito de fornecer um ambiente seguro e inspirador para jovens que buscavam orientação e apoio. Frank Land, um maçom de Kansas City, foi abordado por um jovem órfão que buscava trabalho. Ao perceber as dificuldades enfrentadas pelos jovens, Land reuniu um grupo de amigos para criar uma fraternidade que promovesse a moralidade e o desenvolvimento pessoal. A primeira reunião aconteceu em março de 1919, com nove membros, que se tornariam os primeiros “irmãos” DeMolays. Desde então, a Ordem cresceu exponencialmente, espalhando-se por mais de 100 países, incluindo o Brasil, onde é uma das principais organizações juvenis associadas à Maçonaria. Princípios e Valores da Ordem DeMolay A Ordem DeMolay é regida por sete virtudes cardeais, que são os pilares da formação de seus membros: Esses valores são transmitidos através de cerimônias, reuniões e atividades que incentivam o desenvolvimento ético e o senso de responsabilidade social dos jovens. Estrutura e Atividades A Ordem DeMolay é dividida em Capítulos, cada um governado por um Mestre Conselheiro (o presidente eleito pelos próprios jovens). Há também uma estrutura hierárquica, que permite a progressão dos membros em cargos de liderança, desenvolvendo suas habilidades organizacionais e de gestão. Os Capítulos realizam uma série de atividades, incluindo: Benefícios para a Sociedade Um dos aspectos mais notáveis da Ordem DeMolay é o impacto que ela tem na formação de cidadãos éticos e responsáveis. Ao promover o desenvolvimento moral, emocional e intelectual de seus membros, a Ordem contribui para a criação de futuros líderes que possuem uma forte consciência social. Muitos ex-membros da Ordem DeMolay tornaram-se líderes comunitários, empresários de sucesso, e figuras políticas respeitadas, o que evidencia o alcance e a importância de sua formação. Além disso, a Ordem é conhecida por suas ações filantrópicas e projetos de voluntariado, que auxiliam diversas instituições de caridade. A participação ativa dos jovens em tais iniciativas não apenas ajuda a sociedade em geral, mas também incute neles um senso de dever cívico e altruísmo. Benefícios para os Membros Os jovens que participam da Ordem DeMolay são expostos a um ambiente enriquecedor, onde podem desenvolver uma série de habilidades cruciais para o sucesso em diversas esferas da vida. Entre os principais benefícios estão: Conclusão A Ordem DeMolay é uma das mais importantes instituições juvenis associadas à Maçonaria, com um legado de mais de um século. Sua missão de formar cidadãos íntegros, líderes e comprometidos com o bem-estar da sociedade permanece tão relevante hoje quanto no momento de sua fundação. Ao incentivar os jovens a viverem de acordo com princípios elevados de moralidade e serviço, a Ordem DeMolay desempenha um papel vital na construção de um futuro melhor para todos. Através de suas atividades, valores e ensinamentos, a Ordem não apenas impacta positivamente seus membros, mas também a sociedade como um todo, criando uma base sólida de jovens comprometidos com a ética, a justiça e o progresso.
A Palavra do Venerável Mestre
AAm∴ IIrm∴ da A∴R∴L∴S∴ Scripta et Veritas Minhas primeiras palavras como Venerável Mestre desta Augusta e Respeitável Loja em tão elevado cargo que me foi confiado pelos AAm∴ IIrm∴, é, agradecer profundamente a confiança em mim depositada, e, prometo honrar com dignidade e dedicação, aos princípios maçônicos que a mim foram conferidos para o Biênio 2021 / 2023. Para tanto conto com os AAm∴ IIrm∴ para elevarmos ao máximo o nome de nossa Amada Loja. Sei que passamos por um período muito conturbado, mas com as bênçãos e iluminados pelo GADU, manteremos nossa loja neste patamar espiritual altamente elevado que ora ela se encontra. Colocando sempre nosso Tripé de Sabedoria, Força e Beleza engrandecendo nossas colunas, e, fortalecidos pelos AAm∴ IIrm∴ que decoram toda nossa loja com seu resplendor e trabalho, alcançaremos nosso objetivo espiritual para o biênio 2021/ 2023 que se inicia. Um grande Triplice e Fraternal Abraço a todos os AAm∴ IIrm∴ Sidney Coelho de Carvalho – Enoch
Breve História do Rito Adonhiramita

Místico, espiritual, histórico, ortodoxo e tradicional. Muitos são os adjetivos empregados para definir o Rito Adonhiramita, adorado e idolatrado por seus praticantes e às vezes criticado pelos demais.Falar sobre suas origens e história é algo tão difícil quanto apaixonante e desafiador. Pelas mais diversas razões a literatura dedicada é bastante escassa, e documentos referentes aos primórdios de sua prática são bastante raros.O Rito Adonhiramita é definido por muitos autores como preservador de sua essência original, como mantenedor das tradições ritualísticas e das práticas iniciáticas das escolas de mistério da antiguidade, e das ordenações do período operativo da Maçonaria, sendo comumente caracterizado como essencialmente metafísico, teísta, esotérico e místico. Suas cerimônias são marcadas principalmente pela requintada liturgia, pela musicalidade constante em seus rituais e pela tradição. O rigor ritualístico é quase uma obsessão para os maçons Adonhiramitas. Alguns autores defendem que assim como todos os Ritos Maçônicos de origem francesa, o Rito Adonhiramita é fruto da evolução e do aperfeiçoamento dos Ritos de Kilwinning, York e Clermont, praticados pelas Lojas britânicas, e, sobretudo, do desdobramento do Rito de Heredon (Monte Místico), também chamado de Rito de Perfeição, originário da Escócia e amplamente praticado na França no século XVIII1. Porém, o Rito Adonhiramita não absorveu os conceitos jacobitas inseridos pelos exilados na França da linhagem escocesa dos Stuarts, adotando os conceitos da Maçonaria inglesa, particularmente da corrente denominada de Modernos, após a fundação da Grande Loja de Londres e Westminster em 1717.Apesar disso, Oscar Argollo, autor maçônico das primeiras décadas do século XX, na obra intitulada O Segredo da Maçonaria2 classifica o Rito Adonhiramita como um dos mais antigos, associando sua origem a um ritual de 1248, século XIII, utilizado pelos construtores da Catedral de Colônia na Alemanha que chamou de Rito Primitivo do Egito, do qual os rituais Adonhiramitas teriam se originado. Afirma ainda que há indícios da prática do Rito Adonhiramita numa forma que chamou de primitiva em 1616, já no período de transição entre os modos operativo e especulativo, com 7 Graus. Na verdade, mesmo que essas afirmações até certo ponto surpreendente sejam verídicas, esse Rito com certeza não possuía o nome de Adonhiramita.A denominação Adonhiramita é posterior a 1725, e se deu em virtude de um acirrado debate ocorrido na Europa na primeira metade do século XVIII após a adoção da terceira e definitiva versão da Lenda do Terceiro Grau, que adotou a construção do Templo de Jerusalém como base, dando origem a duas correntes de pensamento, uma que defendia Hiram Abiff como o arquiteto do Templo de Salomão, e que se denominou Maçonaria Hiramita, e outra que atribuía o cargo a Adonhiram, e ficou conhecida como Maçonaria Adonhiramita.É de se notar que neste período, anterior a 1750, quando ocorre a explosão de Ritos na França, a Maçonaria continental tinha a mesma prática das ilhas britânicas, ou seja, havia rituais com diferenças e peculiaridades entre si, mas não Ritos como os conhecemos atualmente.1 O Rito de Heredon além de ser a base do Rito Adonhiramita, também o é do Rito Moderno e do Rito Escocês Antigo e Aceito.2 ARGOLLO, Oscar, O Segredo da Maçonaria, 1ª edição, Rio de Janeiro, 1942Este amplo debate levou o abade Louis Travenol a publicar em 1744, em Paris, sob o pseudônimo de Leonard Gabanon, uma obra intitulada Catéchisme des Franc-Maçons, ou le Secret des Franc-Maçons. Nesta obra o autor faz uma análise teológica da personagem adotada pela Maçonaria como arquiteto do Templo de Salomão com base na narrativa bíblica contida no primeiro Livro dos Reis e segundo Livro das Crônicas. Em sua argumentação demonstra que os textos bíblicos citam três personagens distintas e homônimas designadas sob o nome de Hiram. Um deles seria o rei de Tiro, na Fenícia, amigo de Davi e de Salomão, que teria fornecido a mão de obra e os materiais para a construção do Templo de Jerusalém. Outro seria Adonhiram, citado por Flávio Josefo na História dos Judeus como Adoram ou Aduram, que teria supervisionado os trabalhos e as obras do Templo, enquanto o último, designado como Hiram Abiff, seria um fundidor de metais, um hábil escultor em bronze responsável pela execução dos ornamentos em metal do Templo tais como o mar de bronze, os candelabros e as duas colunas vestibulares. Ou seja, segundo o relato bíblico, Hiram Abiff teria trabalhado apenas após a conclusão das obras de construção do Templo, depois de assentada a última pedra e Hiram ter retornado a Tiro, e por não ser pedreiro de ofício não poderia, portanto, ser considerado o seu arquiteto. Travenol defendia com base na exegese bíblica que a identificação correta da personagem principal da Lenda do Terceiro Grau era Adonhiram3.Alguns autores e ritualistas por discordarem da interpretação de Travenol desenvolveram a tese de que o nome Adonhiram era uma simples aglutinação do prefixo hebraico Adon, que significa Senhor com o nome próprio Hiram sugerindo com isso que um título teria sido atribuído à personagem, que traduziam como Senhor Hiram, Excelso Hiram ou Hiram Consagrado ao Senhor. Do outro lado o escultor de bronze teria sido diferenciado do rei fenício pela adição do sufixo também hebraico Abiff, que seria a forma no hebraico antigo para o Abá do aramaico na época de Jesus que designava Deus como pai. Desta forma, segundo esta corrente, Hiram Abiff e Adonhiram seriam a mesma personagem com títulos ou designações diferentes que serviriam apenas para diferenciá-los de Hiram, rei de Tiro.Em 1781, o ritualista Louis Guillemain de Saint-Victor publica na Filadélfia, EUA, o primeiro volume da obra intitulada Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite, Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita em nosso idioma, que abordava os três Graus do Simbolismo e o Grau de Mestre Perfeito, certamente inspirado no modelo da Grande Loja de Londres e Westminster que além dos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre adicionava um “quarto Grau”, o Sagrado Arco Real. Esta obra se tornou referência para o Rito Adonhiramita, e nela Saint-Victor reforça o entendimento de Travenol de que Adonhiram devia ser considerado o arquiteto do Templo na lenda maçônica4. Posteriormente
Síntese da História de nossa A∴R∴L∴S∴ Scripta et Veritas
A história de nossa querida A∴R∴L∴S∴ Scripta et Veritas, tem início no dia 10 de setembro de 1965, às 18h, na Rua Visconde de Inhaúma, nº 134 – sala 1314, Centro, município do Rio de Janeiro, estado da Guanabara, hoje estado do Rio de Janeiro. Sua fundação coube aos Amados Irmãos Joaquim Gonçalves Pereira, Arlindo Lemongi, Dourival de Souza Martins, George Coimbra da Silva, Aylton de Menezes, Joir Meira de Vasconcelos Camara Leal, Uziel Vieira Rocha, Francisco Rodrigues Parente, Ibsen Maiolino, Ayrton de Sales Coimbra e Vicente Menezes Faro. A inciativa da Fundação foi do Valoroso Irmão Aylton de Menezes, que há muito idealizava uma Loja que tivesse como intuito formar Secretários com excelência em suas funções, e que pudessem auxiliar aos trabalhos de todas as co-irmãs, no sentido de resolver e orientar todos os Irmãos que tivessem problemas ou dificuldades com as Secretarias de suas Oficinas. Aos vinte e nove dias do mês de abril de mil novecentos e sessenta e seis, no Oriente do Poder Central, estado da Guanabara, às 20h em seu Templo provisório, reuniu-se a Comissão Regularizadora da A.R.L.R Scripta et Veritas, composta pelos Amados Irmãos Osmane Vieira Rezende, José Coelho da Silva, Silvio Cláudio, George Coimbra da Silva e Joaquim Pinto de Magalhães. A Regularização foi estabelecida pelo Decreto nº 2004 de vinte e dois de março de mil novecentos e sessenta e seis.
Ação Paramaçônica Juvenil

O que é? A APJ é uma proposta para despertar, nos jovens, atitudes nobres, através de atividades ligadas ao civismo, música, canto, dança, artes cênicas, pintura, literatura, poesia, integrando-se na formação plena de cidadãos cultos, responsáveis, honrados e ajustados. Isso possibilita a cada um manejar a arte da vida com Sabedoria, Justiça e Amor. Objetivo? Congregar jovens de ambos os sexos, dos 7 aos 21 anos, com o propósito de se lhes oferecer em alternativa de vida social, paralela à educação convencional, com inspiração nos preceitos maçônicos. Quem? Cada um de nós, em condição de dar e de agir, pode influenciar beneficamente, colaborando para o melhor êxito do projeto, seja um jovem, que tem disposição e energia, seja um idosos que tem experiência e equilíbrio a oferecer. Como? Desenvolvendo teorias e práticas esportivas, promovendo torneios e campeonatos; desempenhando atividades que propiciem o conhecimento dos mecanismos do Poder e Normas que regem os destinos de um povo; montando e fazendo o desenrolar completo de uma peça teatral, quanto se dará oportunidade ao jovem para atuar, criar, pesquisar, criticar e ser criticado. Por quê? Ativa, participativa e Dinâmica, oferecendo princípios sábios, construtivos e dignos, a Maçonaria não permaneceria alheia e indiferente aos problemas sociais que vêm marginalizando a nova geração.O que queremos para a APJ? Que os jovens sintam justificado orgulho dessa Instituição como Escola de Vida, Fonte de Civismo, Berço da mais sadia Nacionalidade. Para Quê? Para que se possa desenvolver nos jovens o espírito de unidade e trabalho em equipe, tendência à camaradagem, ao companheirismo, à lealdade nas competições, à coragem ante os desafios, despertando-lhes a consciência da responsabilidade, perante si próprios e o próximo, diante da família, da comunidade, da nação e do mundo. Que adotem atitudes e comportamentos dignos, procurando descobrir o senso do dever e os caminhos em que se cuide de preservar os rumos e os destinos da Nação, exemplificando e testemunhando que o bem geral tem precedência sobre o bem particular, e possam, na idade adulta, tornar-se pessoas úteis, polidas e respeitadas. 10 Passos para Fundação do Núcleo da APJ1 – O Venerável Mestre designa um Preceptor e uma Preceptora;2 – O Preceptor e a Preceptora reúnem a Família Maçônica, inclusive as filhas e os filhos de Maçons e outros jovens de bons costumes e fala sobre a APJ-GOB. Se precisar, telefona para o Presidente Estadual que é o Grão-Mestre, ou Diretor Executivo Estadual/Distrito Federal, solicitando maiores informações e/ou orientações;3 – Sobrinhos e netos de Maçons e outros jovens de bons costumes, estudantes e amigos dos jovens podem ser convidados;4- O Preceptor e a Preceptora entrevistam e selecionam 3 (ou mais) jovens aspirantes que passam a colaborar nas entrevistas dos demais membros, objetivando a formação do Núcleo da APJ-GOB;4-1 – Todos os jovens ingressarão na APJ-GOB mediante entrevista;5 – Feito isso, os preceptores deverão acertar o dia, horário e local das reuniões. As primeiras reuniões administrativa terão caráter informal e servirão de preparação para reunião de Fundação do Núcleo da APJ/GOB;5.1 – Os preceptores e aspirantes entrevistados marcam a data para fundação do Núcleo;6 – O nome do Núcleo poderá ser de livre escolha dos aspirantes, ouvido os Preceptores, podendo ser o nome da Loja mantenedora ou se for muitas lojas, pode-se dar um nome semelhante aos seguintes:Núcleo Alfa DEFENSORES DO BRASIL APJ-GOB,Núcleo Alfa ORDEM E PROGRESSO APJ-GOB,Núcleo Alfa OCTACÍLIO CAMARÁ APJ-GOB.7 – Depois de marcado o dia de fundação convide a família maçônica de sua cidade e amigos, autoridades e outros. O modelo de ATA de fundação em anexo, deverá ser preenchido. Não há taxa para ingresso, nem mensalidade;8- Fundado o Núcleo da APJ-GOB, o Preceptor, com o conhecimento do Venerável da Loja, enviará a ata de fundação ao Presidente Estadual ou do Distrito Federal e ao Diretor Executivo Estadual ou do Distrito Federalo O Presidente Estadual ou o Diretor Executivo Estadual, enviará cópia ao Presidente Nacional, via Comissão Nacional da APJ-GOB, em Brasília-DF, devendo solicitar a CARTA DE REGISTRO E RECONHECIMENTO e o Kit Apejotista (9 capas, 1 Djé, botons, lenços, lenços para Preceptoras, 11 Cerimoniais de Admissão, 11 Cerimoniais para Sessões Especiais, 20 exemplares do Regulamento Geral);8.1 – Depois de fundado o Núcleo da APJ-GOB, será marcado o dia para realização do Cerimonial de Admissão. Esta cerimônia será coordenada pelo Preceptor e dirigida pelos apejotistas do Núcleo mais antigo da cidade ou região; na impossibilidade, os Maçons da Loja mantenedora, também sob a coordenação do Preceptor, realizarão a Cerimônia ocupando os cargos previstos no Cerimonial, sendo conduzido o ato pelo Venerável Mestre e presidente na APJ na Loja;9 – Excepcionalmente, a primeira Sessão de Admissão constará da posse da Diretoria provisória do Núcleo, que deverá ser indicada de comum acordo pelos Preceptores, por um prazo de até 6 meses, período em que deverá ser realizada uma eleição e posse da Diretoria definitiva (que terá mandato de 1 ano).10 – As reuniões do Núcleo ocorrerão conforme exposto no Regulamento Geral e Sessões Litúrgicas, de acordo com o Cerimonial da APJ-GOB. Contudo, as primeiras reuniões do Núcleo devem ser destinadas ao estudo do Regulamento Geral , enquanto, paralelamente, a Diretoria elaborará e apresentará o programa de atividades para o mandato e encaminhará à Comissão Nacional da APJ-GOB via Diretor Executivo, a documentação juntamente com as fichas individuais dos Apejotistas para confecção das carteiras dos Apejotistas.Obs.: O núcleo deverá manter relacionamento permanente com o Diretor Executivo Estadual, dele recebendo todas as informações e orientações necessárias, mantendo-o sempre bem informado quanto as atividades e programação do Núcleo.
A Origem e Evolução do Rito Adonhiramita

Muitos Maçons possuem dúvidas a respeito das origens do Rito Adonhiramita, e não apenas os praticantes de outros Ritos, o que deve ser considerado normal, mas muitos Amados Irmãos Adonhiramitas também, o que é igualmente compreensível, já que há uma profusão de ideias e teses a esse respeito, e isso deixa principalmente os Aprendizes um pouco confusos e apreensivos. Vez por outra vejo algumas Peças de Arquitetura publicadas sobre a matéria, e não concordo com a opinião expressa na maioria delas, mesmo porque a quase totalidade dos textos foi produzida por Maçons praticantes de outros Ritos. Não que isto seja algo reprovável ou sem validade, mas normalmente somos mais felizes quando investigamos assuntos com os quais estamos familiarizados, pois somos mais habilitados a perceber equívocos e conclusões baseadas em falsos pressupostos quando tratamos de matérias de nosso domínio. Sem contar também que alguns Amados Irmãos chegam a expressar certa aversão à prática de nosso Rito, o que não apenas é lamentável, mas se constitui num comportamento profundamente antimaçônico. Mas volto a defender aqui a tese de nosso ancestral Irmão Voltaire, símbolo do Livre Pensamento, que afirmava: “Posso não concordar com uma única palavra do que dizeis, mas defenderei com a própria vida o direito que tendes em proferi-las”. Outro ponto a ser considerado é a fonte onde buscamos as informações. A literatura dedicada ao Rito Adonhiramita é bastante escassa, portanto, é de se supor que as fontes mais confiáveis devem ser encontradas nos anais da Oficina Chefe do Rito, ou seja, no Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, denominado de Sublime Capítulo dos Cavaleiros Noaquitas até 1973. Pelo que pude verificar a maioria dos textos sobre o tema que circulam no meio Maçônico possuem fontes diferentes desta, e assim sendo, vou me aventurar nesta seara com base em nossas próprias raízes. Primeiramente o que temos que ter em mente é que origem e data de formalização são coisas distintas. Da mesma forma que a Maçonaria Especulativa como um todo, as origens do Rito Adonhiramita se perdem no tempo, até porque sua construção é resultado de um processo e não de uma criação premeditada. Assim sendo, não é possível estabelecer sua “paternidade” ou mesmo a “data de seu nascimento”. Segundo Oscar Argollo na obra “O Segredo da Maçonaria” a primeira referência oficial da prática do Rito Adonhiramita se dá ainda no período considerado Operativo, no ano de 1616, constando na época que eram adotados 7 Graus. Este autor cita que em 1248 a Catedral de Colônia, foi construída por Maçons Operativos que utilizavam em sua Loja o Ritual do Egito (Mizraim em hebraico), e que este Catecismo é considerado o Rito Adonhiramita Primitivo. Surpreso? Não devia. A influência da Doutrina das Antigas Tradições Egípcias em nossa sublime Ordem, e particularmente no Rito Adonhiramita, são óbvias demais. Ainda duvida? Observe o Delta Sagrado, o “Olho que Tudo Vê”, a Abóbada de nossos Templos, o Pavimento Mosaico, as duas Colunas Solsticiais e por aí afora. Os Amados Irmãos que como eu também são Fratres Rosacruzes certa e claramente percebem estas influências simplesmente observando a liturgia de nossas Sessões. Com certeza alguns Amados Irmãos estão pensando: “mas nossas bases doutrinárias são o Templo de Salomão, e por conseguinte a Tradição Hebraica”. Estão certos. Mas quem são os hebreus senão cidadãos egípcios seguidores da fé monoteísta implantada por Akhenaton naquelas terras que decidiram sair do Egito e fundar uma nação liderados pelo Moisés bíblico, não é verdade? Mas isto é assunto para outra ocasião, talvez mais adequada aos Graus Filosóficos. Quanto à afirmação do autor não apenas de existirem Rituais Litúrgicos no Período Operativo, mas também de serem praticados no século XIII, devemos levar em conta que os primeiros Rituais da Maçonaria Especulativa não foram inventados no século XVIII, mas sim reformulados como veremos adiante. Portanto, não devemos considerar esta hipótese como absurda, nem duvidar de suas pesquisas. A data considerada como início formal de nosso Rito é o ano de 1744, quando ocorreu a publicação da 1ª edição da obra intitulada Cathecisme de Franc-Maçons (Catecismo dos Franco Maçons) de autoria do abade Luiz Travenol que utilizava o pseudônimo, ou talvez Nome Histórico de Leonardo Gabanon, na qual alude o questionamento do Arquiteto do Templo de Salomão se chamar Adonhiram e não Hiram Abiff. Esta dúvida, aliás, existe praticamente desde a publicação da Constituição de Anderson em 1723, pois nesta época não existia a Lenda do Terceiro Grau. O primeiro ensaio sobre este mito aparece em 1726 como uma Lenda Noaquita (veja aí os Cavaleiros Noaquitas, nossa antiga denominação) relacionada à procura do corpo do Patriarca Bíblico Noé efetuada pelos seus 3 filhos: Sem, Cam e Jafet. Albert Pike, um dos mais renomados autores Maçônicos em sua obra “Moral e Dogma” argumenta que o verbete Abiff é um título (assim como Adon que significa “senhor”), uma corruptela da expressão Abi, ou Aba, que quer dizer “pai” (era assim que Jesus se referia a Deus). Há quem julgue o Rito Adonhiramita como irregular em virtude de ter efetuado alterações na Lenda do 3° Grau, um dos Landmarcks, mas se a posição de Pike não for suficiente para seu convencimento do contrário sugiro a consulta ao List of Lodges, publicado anualmente pela Grande Loja da Inglaterra. Mas julgo ser mais adequado aprofundar esta questão no Grau de Mestre Maçom. Resta comprovado, portanto, que o Rito Adonhiramita era praticado antes de 1781, data da publicação da 1ª edição da Recueil Précieux de La Maçonnerie Adonhiramite (Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita), o que não podia gerar conclusão diferente, pois só pode ser compilado, ou resumido, aquilo que já é existente. O que podemos afirmar com certeza é que o Rito Adonhiramita como o conhecemos atualmente, pelo menos no que diz respeito aos Graus Simbólicos, surgiu na França, aliás, como a maioria dos demais, incluindo o Rito Escocês Antigo e Aceito. Isto não é de se surpreender, pois apesar da Maçonaria Especulativa ter se originado formalmente nas ilhas britânicas, a Maçonaria local se enveredou pela disputa política entre os Hanover
Sagrado e Profano

Se você é Maçom com certeza já ouviu essa expressão. Se não é provavelmente já ouviu também. Mas a pergunta que faço é a seguinte: será que você sabe exatamente o que esse vocábulo quer dizer? Será que realmente há algo de pejorativo e insultante em chamar alguém de profano? Vou tentar esclarecer. A expressão “profano” é um adjetivo formado pela aglutinação do prefixo latino pro (antes, anterior, do lado de fora, externo, etc.), e fanum (templo), formando o vocábulo original profanum, que significa literalmente “aquele que está do lado de fora do templo”. Como a expressão é latina nossa ideia imediata é que seu uso tenha se originado no Império Romano, o que é verdade, porém o conceito é bem anterior, e remonta às antigas Tradições Iniciáticas já existentes na Suméria, Egito e Grécia. As antigas Tradições Iniciáticas destas civilizações não permitiam o acesso de qualquer pessoa a seus ensinamentos. Para ingressar numa destas Escolas de Mistérios os candidatos tinham que se submeter a uma rigorosa seleção que ia desde a análise do caráter e antecedentes do candidato, até a comprovação de sua coragem e determinação. Após essa fase probatória os candidatos admitidos se tornavam Iniciados, e a partir daí adquiriam o direito de participar das reuniões e receber os seus ensinamentos. Estas reuniões, onde ensinamentos místicos e esotéricos eram ministrados aos participantes, eram realizadas num local considerado sagrado que se denominava templo, obviamente resguardadas as diferenças entre cada idioma. Ao ingressar nestas Ordens Iniciáticas os membros prestavam juramento de não revelar a estranhos nada do que se passava no interior dos templos. Desta forma os Iniciados, que obtinham permissão de acesso mediante senhas e códigos só conhecidos dos membros, podiam ingressar no templo, e os que não eram Iniciados ficavam do lado de fora. Assim, fica claro que os que não podiam entrar nos templos Iniciáticos não o faziam porque eram leigos, estranhos àquela sociedade, e não porque não queriam ou< por aversão a tais Escolas, muito embora também houvesse casos assim, é claro. Tanto esta prática quanto este conceito chegaram a Roma, e por consequência, após sua conversão à fé Cristã, à Igreja. Foi aí que surgiu o conceito de sagrado, sacro, ou Iniciático para tudo aquilo que era velado e só transmitido a um seleto grupo de pessoas: os que tinham permissão de ingressar nos templos; e profano: para os leigos não Iniciados que ficavam do lado de fora. Mais tarde a Idade Média deturpou o conceito original do termo profano e lhe atribuiu o significado de tudo aquilo que transgredia regras sagradas ou não respeitava a doutrina religiosa. Profano, impuro, ateu e herege tinham praticamente o mesmo sentido nesta época. Profano passou a ser antônimo de fiel. Foi também neste período negro da História que surgiu o verbo profanar, aplicado a ladrões que violavam túmulos e roubavam igrejas. Esta expressão ganhou ainda um simbolismo mais pernicioso no século XX como consequência das descobertas de túmulos de faraós egípcios, expandindo-se ao cinema e tornando-se mais popular com os famosos filmes sobre múmias ressuscitadas que vingavam a profanação de seus mausoléus. Na verdade, se considerarmos que o verbo se originou da prática de permanecer do lado de fora dos templos, ou seja, de ser um leigo ou um não Iniciado, o significado correto do verbete profanação deve ser entendido como tornar público algo que é velado e de conhecimento restrito, nada mais. Ser profano não é cometer um crime, nem tampouco algum pecado. Ser profano é apenas e somente ser leigo em relação a um determinado assunto de domínio limitado a determinada classe, da mesma forma que existe o civil e o militar, o público e o privado, o sacerdote e o fiel. O conceito de profano na verdade representa condições opostas: o comum e o sagrado, o leigo e o Iniciado, o material e o espiritual. Portanto, se daqui pra frente você ouvir alguém se referir a você como um profano não se ofenda. Não há nada de pejorativo nisso. Mas se isso realmente o incomodar, é porque na verdade a condição de não Iniciado o aflige, não o termo. Talvez esteja na hora de você se tornar um Iniciado. Já pensou nisso? SERGIO EMILIÃO M.I. FR+C {backbutton}
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