História da A.R.B.L.S Scripta et Veritas

À Glória do Grande Arquiteto do Universo Vamos procurar sintetizar um pouco da história da nossa querida Loja “SCRIPTA ET VERITAS” 1º Bal. – Aos dez dias do mês de setembro de mil novecentos e sessenta e cinco, à Rua Visconde de Inhaúma, nº 134 – Sala 1314, às 18:00 horas, com a presença dos seguintes Irmãos: Ven. Joaquim Gonçalves Pereira1º Vig. Arlindo Lemongi2º Vig. Dourival de Souza MartinsOrador George Coimbra da SilvaSecretário Aylton de MenezesTesoureiro Joir Meira de Vasconcelos Camara LealChanceler Uziel Vieira RochaExp. Francisco Rodrigues ParenteHosp. Ibsen MaiolinoMest. Cer. Ayrton de Sales CoimbraCobr. Vicente Menezes Faro O Venerável Mestre, tendo exposto o motivo da reunião, que era a instalação de uma Loja neste Or, foi aceito por unanimidade. Foram tomadas as seguintes resoluções: 1. Que a Loja solicitasse sua regularização no RITO ADONHIRAMITA. 2. Que adotasse para seu título distintivo “SCRIPTA ET VERITAS”. 3. Que se peça ao IL Cons Fed da Ordem, a devida regularização da mesma. Usaram da palavra os Irmãos Aylton de Menezes, Joir Meira de Vasconcelos Camara Leal, para se congratular com os presentes e com a Maçonaria em geral, pela instalação de mais uma Loja, ou seja, mais um Templo para o aperfeiçoamento moral do homem e cultura dos princípios soberanos da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Não havendo mais quem quisesse fazer uso da palavra, o Ir Ven Mestre deu por encerrados os trabalhos às 20:00 horas e para constar, foi traçado o presente o Balaustre abaixo descrito, que sendo lido e aprovado, foi assinado por todos os presentes. “Aos vinte e nove dias do mês de abril de mil novecentos e sessenta e seis da E V, em seu Templo provisório, ao Ordo Pod Central, Estado da Guanabara, às 20:00 horas, após a entrada no Templo, de acordo com a formalidade regulamentar, presentes os PPod IIr Osmane Vieira de Rezende, José Coelho da Silva, Silvio Cláudio, George Coimbra da Silva e Joaquim Pinto de Magalhães, sob a Presidência do Poderoso Irmão Osmane Vieira de Rezende todos componentes da Comissão Regularizadora da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “SCRIPTA ET VERITAS”, neste Poder Central, regularização essa aprovada pelo Ilustre Conselho Federal da Ordem e sancionada pelo Eminente Grão-Mestre Geral, pelo Decreto nº 2004 de vinte e dois de março de mil novecentos e sessenta e seis, mandou o Poderoso Irmão Presidente que tomasse assento e nos cargos de 1º e 2º Vigilantes, Orador e Secretário, respectivamente os Poderosos Irmãos José Coelho da Silva, Silvio Cláudio, George Coimbra da Silva e Joaquim Pinto Magalhães. Preenchida essa formalidade, o Poderoso Irmão Presidente, por intermédio do Irmão Mestre de Cerimônias, fez a entrega do Constitutivo ao Poderoso Irmão Secretário para que procedesse à sua leitura integral, estando todos de p e à o, recebem em seguida o compromisso do Respeitável Irmão Armindo Lemongi, entregando-lhe nesta ocasião, exemplares da Constituição e Regimento Geral da Ordem, recebendo também o compromisso das demais Luzes Dignidades e Oficiais, bem como dos Obreiros do Quadro, findo o que voltaram todos aos seus lugares. Prosseguindo, o Poderoso Irmão Presidente mandou entregar por intermédio do Irmão Mestre de Cerimônias, uma fórmula de compromisso a cada um dos Irmãos Orador e Secretário e à medida que a chamada era feita, a começar pelo Venerável Mestre e todos apõem suas assinaturas nas respectivas fórmulas, findo o que, são as mesmas autenticadas pela Comissão Regularizadora e uma das fórmulas entregue ao Irmão Venerável Mestre. Por fim, o Poderoso Irmão Presidente proclama inaugurada, regularizada e filiada para sempre a Augusta e Respeitável Loja Simbólica “SCRIPTA ET VERITAS”, ao Oriente do Poder Central, proclamação essa feita por três vezes, mandando finalmente formar a Cad. de Un. e transmitida a P. S.. E nada mais havendo a tratar, o Poderoso Irmão Presidente suspende a Sessão pelo tempo necessário à lavratura do presente Bal, após o que reaberta a Sessão é o mesmo assinado pela Comissão Regularizadora, Administração da Oficina e demais OOb presentes.” Na Or. do D., fazendo uso do verbo, o Irmão Aylton de Menezes, disse da sua grande alegria e emoção ao ver naquela data inaugurada, regularizada e filiada ao GOB, a Oficina que em seu coração, com um grupo de valorosos Irmãos vinha idealizando há muito, para além do trabalho normal de todas as co-irmãs, procurar ajudar, resolver e orientar todos os IIr que tenham problemas ou dificuldades com as secretarias de suas Oficinas. {backbutton}

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Orientações sobre as Drogas

[accordion][item title=”Sinais apresentados pelos usuários de drogas”]Os sinais apresentados pelos adolescentes que experimentam ou são usuários de substâncias químicas são muitos e os pais precisam estar atentos ao comportamento dos filhos para diagnosticar as mudanças. Ao substituir o uso lúdico e eventual das drogas pelo consumo freqüente, o usuário torna-se mais agressivo e afasta-se dos antigos relacionamentos. A queda no rendimento escolar também é sinal de que o jovem está desviando seus projetos de vida. Outros sinais são específicos, dependendo da substância utilizada. Olhos vermelhos no caso da maconha; irritação nas narinas pela cocaína; alucinações por causa do LSD e do êxtase durante as festas.Diante das suspeitas, a família não deve julgar e acusar o jovem ou o grupo com o qual ele convive. As drogas são uma muleta para o usuário que depende delas. Os pais precisam conhecer a realidade do vício e mostrar ao filho as conseqüências negativas do uso das drogas. Mesmo que isso signifique deixar o jovem responder pelos seus próprios atos, ao invés de protegê-lo como se nada tivesse ocorrido. Ao descobrir a dependência química, a família deve amparar o usuário, e não culpá-lo. O melhor a fazer é observar as situações de fracasso e frustração – individuais ou da família – que o fragilizaram a ponto de ele se interessar pelas drogas como fonte de prazer. Moralizar o grupo de risco ou as atitudes do jovem é pior. Ele se afasta. É preciso criar nele novas necessidades. A escola, os amigos e parentes, a vida que ele perdeu.[/item][item title=”Ajuda ao usuário”]O usuário de drogas é um dos resultados da desestrutura familiar e não um problema isolado. Os sentimentos negativos, acumulados durante situações conflitantes vividas pelo indivíduo e que não foram bem solucionadas pelo núcleo familiar (separação, perda, violência, dificuldades materiais), abrem espaço aos elementos externos que prometem prazer e bem-estar, como as drogas. Quando a família, suporte da formação do indivíduo, se abala, a criança ou o jovem fica vulnerável.A ajuda de profissionais – psicólogos e médicos – ou grupos de apoio traz este olhar sobre o conjunto da família, da qual o dependente é resultado. É hora de arrumar a casa para ajudar o usuário. Ter consciência da vulnerabilidade e da desordem familiar.A decisão do usuário em aceitar a dependência e buscar ajuda também é necessária para superar o vício. Se o dependente não quiser mudar, não adianta apenas a família passar por um processo de reordenação. O tratamento deve ser conjunto.[/item]Fique alerta contra as drogas:: 1. Esclareça seus filhos desde a infância, sobre o mal que as drogas causam ao viciado. 2. Conquiste a confiança de seus filhos. É melhor que eles peçam um cigarro a você, do que a um “amigo” de rua. 3. Converse bastante com os professores das crianças, para saber de seu aproveitamento escolar. Acostume-se a verificar a caderneta de presença de seus filhos, para saber se não têm “matado” aulas. 4. Más companhias conduzem ao uso de drogas e ao crime. Selecione as companhias de seus filhos e os ambientes que eles freqüentam (clubes, “bailinhos” etc…). [item title=”Sintomas mais comuns no uso de drogas por adolescentes”] 1. Mudança brusca de conduta (irritável e nervoso).2. Inquietação, o jovem torna-se impaciente.3. Aquisição de tiques nervosos e cacoetes.4. Depressão, estado de angústia e insônia.5. Queda do aproveitamento escolas ou desistência dos estudos.6. Uso de gíria própria do mundo da droga.7. Isolamento (fica a maior parte do tempo no quarto, evitando contato com amigos e familiares).8. Alterações de hábitos. O jovem passa a dormir de dia e ficar acordado à noite.9. Existência de comprimidos, seringas, cigarros estranhos (grosseiros, embrulhados à mão), pacotinhos ou saquinhos plásticos com pó branco ou erva seca entre seus pertencentes.[/item][item title=”Afaste o risco e dependência”] 1- Exposição e experimentaçãoPrimeiro contato com as drogas ocorre entre colegas da escola para afirmação no grupo. 2 – Droga como companheiraDesenvolve-se uma relação afetiva com a droga e o jovem utiliza gírias e comportamentos específicos do grupo de usuários; 3- Dependência 3.1 – Dependência PsíquicaNecessidade da droga para realizar atividades cotidianas (provas, relacionamentos); 3.2 – Dependência AcentuadaUso abusivo de entorpecentes (aumento da quantidade e da freqüência) com possibilidade de crises de overdose e envolvimento com o crime para sustentar o vício; 3.3 – Dependência CrônicaUsuário utiliza drogas pesadas (crac, LSD) e injetáveis (cocaína, heroína) sem proteção, o que facilita a contaminação por HIV-AIDS, Hepatite e Sífilis;[/item][item title=”Dicas de Prevenção”]- Evite fumar, beber e tomar medicamentos controlados na frente de crianças e jovens; se você faz, seu filho também vai querer fazer. – Saiba o que seu filho faz e com quem anda; converse sem preconceitos e alerte para os riscos da droga – Fique atento à reação dos filhos em momento de fracasso e frustração; – Não menospreze situações de grande sofrimento (violência doméstica; desemprego; separações e perdas de familiares); as pessoas se encontram mais frágeis e vulneráveis emocionalmente.[/item][item title=”O Que Fazer Quando se Descobre o Vício”]Conscientize-se de que não há solução mágica e o tratamento é longo;Identifique a gravidade e a realidade do vício (quantidade, tipo de drogas);Evite acusações, culpas e moralização. É hora de acolher e ajudar;Construa uma rede de cuidado humano (familiares e amigos) e médico (especialistas, comunidades terapêuticas);Não socialize o fato para evitar preconceitos e discriminação;Acalme a família e mantenha expectativa positiva diante da recuperação.[/item][item title=”Em Casos Graves de Dependência”]Reduza os riscos. Mostre ao usuário a importância do uso de seringa descartável, utensílios individuais e preservativos para evitar doenças.[/item][item title=”Saiba mais sobre os sintomas e o uso das drogas”]Maconha Uso de colírio para diminuir a vermelhidão nos olhos; sede com freqüência. Queda no rendimento escolar. O grama da droga custa em media R$ 1 e é vendida em tabletes ou descompactada a exemplo do fumo. Penetra em todos os níveis sociais e faixas etárias. Cocaína Por ser inalada. O usuário sente irritação e coceira no nariz. Apresenta sono e fome e tem delírios com insetos e perseguições. O papelote do pó da coca custa cerca de R$ 30. É uma droga elitizada por causa do preço.

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Depoimentos

{magictabs}Depoimento 01::”Meu uso de drogas começou aos 13 anos de idade. Por curiosidade, experimentei maconha, que além de aceita pelo meu organismo, gostei do efeito. Deixava-me desinibido e comunicativo. Após um ano de uso, comecei a usar cocaína, pois meu organismo estava mais tolerante e a maconha passou a não ter o mesmo efeito. Comecei a trabalhar e meu salário era só para o uso de drogas. Não dormia direito e nem me alimentava. Só me drogava. Com 5 anos de uso já estava mais que claro para todos na empresa que havia algum problema comigo, notaram um desinteresse e a minha fisionomia transparecia algo de errado, eu abri o jogo e falei que estava precisando de ajuda, então me internaram em uma comunidade. Depois de 3 meses saí,mas não admitia que não poderia mais ficar louco pelo resto da vida. Então pensei em só beber, mas uma semana depois de ter bebido eu usei maconha e cocaína. E assim foi por quatro meses. Quando cheguei perto da loucura, vendo bichos e pessoas correndo atrás de mim, decidi pedir ajuda novamente. Estava com muito medo de morrer. Novamente fui internado e saí depois de 100 dias, mais consciente sobre a doença, consegui ficar 4 anos sem usar nem beber, mas continuava a freqüentar os mesmos lugares e a sair com as as mesmas pessoas. Resultado: voltei a usar. Daí em diante o mundo acabou, voltei a usar o dobro e conheci o crack. Perdi tudo o que consegui no período de abstinência em poucos meses. Perdi o emprego e roubei para conseguir drogas. Meu pai abriu uma conta conjunta comigo, pois estava doente e não podia se locomover. Quando ele morreu, não tinha dinheiro nem para enterrá-lo, uma poupança de 33 anos de trabalho estava nas mãos de traficante. Me culpei muito por isso e me afundei mais ainda nas drogas. Destruído física e moralmente, não conseguia pedir ajuda, mas graças a Deus, um amigo que teve o mesmo problema e estava em recuperação,conseguiu uma clínica onde fiquei um ano e três meses. Hoje, estou trabalhando, tenho novos amigos e não freqüento lugares que freqüentava antes. Estou sempre participando de grupos de auto-ajuda que são pessoas que tiveram problemas com drogas e se reúnem para partilhar suas dificuldades e assim se ajudarem, mostrando pra si que é possível viver sem drogas, que temos capacidade de enfrentar as dificuldades sem ter que fugir para um mundo de ilusões (drogas). A minha esperança é poder transmitir à outras pessoas que é possível ser feliz sem as drogas através de minha condição. Hoje, uma melhor qualidade de vida é minha luta, com fé em Deus conseguirei ser livre. Só por hoje para sempre. M.A.S.,27anos||||Dep. 02:: “No mês de agosto de 2000 vai fazer um ano que parei de fumar cigarro- uma droga socialmente aceita, assim como a bebida. Fumei por cerca de 20 anos, sendo que nos últimos cinco anos já estava pretendendo parar e tinha diminuído bastante o uso de cigarro.Na minha família ninguém fuma. Cheguei a usar aqueles adesivos, mas não deu certo, pois o produto me causou mau estar. Um dos fatores que me levou a diminuir o cigarro foi o fato de não poder fumar na sala de trabalho, na época no Prédio Central.Mas, esse vício é realmente difícil de largar. Somente no ano passado, com muita firmeza e oração a Deus e Jesus Cristo eu consegui me libertar deste vício. Hoje eu percebo como o cheiro e o gosto do cigarro são ruins. Já não posso ficar perto de fumantes, incomoda.” M. W.|||| Dep. 03:: “Tenho quarenta nove anos e estou casada a vinte e dois. Menu relacionamento com meu marido é muito bom, baseado no respeito mútuo e no amor que sentimos um pelo outro. Juntos constituímos uma família com base sólida, dentro dos princípios cristãos. Embora vivendo nesta harmonia, há mais ou menos cinco anos, nos deparamos com a droga fazendo um estrago violento na nossa vida. Meu filho, até então atuante na comunidade, brilhante em toda sua trajetória,terminando o segundo grau, passou a agir de forma não condizente ao que estávamos acostumados. Seus “amigos” que freqüentavam nossa casa não eram mais os mesmos, o diálogo dentro de casa, enfim…nossa vida estava se transformando completamente; a droga já havia tomado conta dela; a cada dia ele se afundava mais no emaranhado que havia escolhido. Sofreu dois atentados, dos quais ainda guarda uma bala como lembrança. Passamos a viver manipulados por esse filho, quase sem vida própria, não podíamos dormir, sobressaltados a cada toque do telefone, a cada sirene de resgate ou polícia que passasse.Através de uma conhecida, que tempos atrás viveu pessoalmente os horrores da droga e hoje em recuperação há mais de dez anos, viemos a saber da existência do grupo Amor Exigente, que passamos a freqüentar.Nas primeiras reuniões, a sensação de estarmos nos expondo a pessoas até então desconhecidas nos incomodava, mas com o passar do tempo percebemos a importância de estarmos ali, partilhando dos mesmos problemas e buscando soluções para eles.Seguindo todas as orientações que aprendíamos no grupo, fomos aos poucos obtendo resultados satisfatórios com nosso filho, que passou a se comportar de modo diferente, voltando a nos respeitar e a se valorizar, até que conseguiu abandonar as drogas e nos dar alegrias que considerávamos perdidas.Trabalhamos com a possibilidade de uma recaída a qualquer momento, mas como Deus nos deu forças para suportar o pior, tenho certeza que mesmo que isso venha a ocorrer será mais fácil para nós e para ele, uma vez que sairemos dela mais fortalecidos, porque fé e perseverança não nos falta. A. A. S. D.|||| Dep. 04:: “A maioria dos jovens tem grande curiosidade por experimentar e vivenciar coisas novas e emocionantes. Nós queremos novas sensações, aventura, prazer, mas acima disso, queremos ser aceitos. Muitos de nós não nos sentimos aceitos sendo nós mesmos. Então a única solução parece ser mudar, se transformar em alguém que pareça ser legal, na tentativa de fazer com que os outros gostem

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Maçonaria Contra as Drogas

O Projeto “Maçonaria Contra as Drogas”, teve início no estado de Goiás, através do Grande Oriente do Estado de Goiás, por iniciativa do então Eminente Grão Mestre Dr. José Ricardo Roquette, estabelecendo a conscientização dos adolescentes, seus pais ou responsáveis, em um magnífico trabalho contra o uso das drogas. Essa idéia foi acampada, e tomou cunho nacional, através do Ato de nº 1037 baixado pelo então Eminente Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, Desembargador Francisco Murilo Pinto. Hoje, as Lojas Maçônicas de Norte a Sul do país acataram e abraçaram o “Projeto Maçonaria Contra as Drogas”, mobilizando inclusive as Cunhadas, Sobrinhos e Sobrinhas, Familiares e Amigos nessa luta que visa livrar o jovem, família e sociedade de um abismo sem fim. E nessa batalha, a A.R.B.L.S. Scripta et Veritas, também se faz presente, tendo cada Obreiro de seu Quadro como um Agente multiplicador em seu local de trabalho, vizinhança, meio social, promovendo reuniões e encontros de conscientização e engajamento no Projeto. Links importantes sobre os malefícios das drogas: Depoimentos Orientações sobre as Drogas GREA – Grupo Interdisciplinar de Álcool e Drogas Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas Alcoólicos Anônimos no Brasil Associação Brasileira de Psiquiatria

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Filhas de Jó

A Ordem Internacional das Filhas de Jó foi criada no dia 20 de outubro de 1.920, pela Sra. Ethel T. Wead Mick, na cidade de Omaha, no Estado de Nebraska, Estados Unidos da América. Foi organizada com o consentimento de J. B. Frademburg, Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de Nebrasca, Estados Unidos, da Senhora Anna J. Davis, a Grande Mãe da Ordem da Estrela do Oriente, de Nebrasca e James E. Bednar, o Grande Patrono. UMA LIÇÃO DE AMOR A Senhora Ethel, compreendendo a importância dos ensinamentos recebidos de sua mãe, de religião cristã, especialmente as lições de literatura e drama encontrados no Livro de Jó, decidiu dar parte do seu tempo e de seu talento, para tornar possível a todas as moças compartilharem desses raros privilégios que ela possuía. Os arquivos oficiais revelam que muitas reuniões preliminares foram realizadas por alguns Mestres maçons interessados e membros da Estrela do Oriente durante os anos de 1918, 1919 e 1920, na casa e no escritório do Dr. William e Ethel Mick em Omaha, Nebraska.Depois de diversos anos de estudos e considerações, com a participação de seu marido, Dr. William H. Mick, e outros colaboradores, ela fundou a Ordem Internacional das Filhas de Jó, em honra à memória de sua mãe, Sra. Elizabeth D. Wead. O principal objetivo da Ordem, é reunir moças de 10 a 20 anos, que tenham parentesco ou relacionamento com Maçons, para aperfeiçoamento do seu caráter, através do desenvolvimento moral e espiritual, encontrado nos ensinamentos que destacam reverência a Deus e às Sagradas Escrituras, lealdade com a bandeira do País e às coisas que ela representa e amor para com os pais e familiares. Os benefícios da organização são inenarráveis, não existe nada mais adequado para uma moça que os belos ensinamentos escritos no livro de Jó e demonstrados em seus trabalhos ritualísticos, cerimônias, canções e leituras, oferecendo uma influência forte e inspiradora sobre todos que assistem a reunião de um Bethel. O trabalho ritualístico da ordem é baseado no triângulo, nas três Filhas de Jó, no Livro Sagrado, na Educação e combina emblemáticas representações de antigas eras latinas e gregas. O Livro de Jó é uma autêntica composição literária maçônica que define o seu personagem como pessoa dominada pela inocência, piedade, modéstia, retidão, honestidade, lealdade e compaixão pelos órfãos e viúvas. Essas virtudes são princípios fundamentais da Maçonaria. As Filhas de Jó receberam este nome por seguirem os ensinamentos extraídos desse livro. Seus membros são reconhecidos pelo uso de túnicas brancas (hobbys), utilizados na época de Jó. O desenho das chaves gregas na borda das capas é branco e simboliza a fé em nossa forma de viver. É contínuo representando a vida eterna. As cores desta ordem são: branco, pureza e púrpura (roxo), significando realeza. Tem como lema: “A virtude é uma qualidade que grandemente honra uma mulher”. COMO FUNCIONA O BETHEL O Bethel possui o Conselho Guardião, formado por maçons, mães de Filhas de Jó, e/ou esposas de maçons, que ajudam as Filhas de Jó na realização de seus trabalhos e por esse Conselho passam todas as decisões que as Filhas venham tomar. O Bethel é composto de 20 cargos. Os trabalhos são dirigidos pela Tríade: Honorável Rainha, 1ª Princesa, 2ª Princesa, que são eleitas. Os outros cargos são nomeados, Secretária, Tesoureira, Capelã, Bibliotecária, Musicista, 1ª Mensageira, 2ª Mensageira, 3ª Mensageira, 4ª Mensageira, 5ª Mensageira, 1ª Zeladora, 2ª Zeladora, Guarda Interna e Guarda Externa. As demais pertencem ao Coral do Bethel. Cada Gestão dura em torno de seis meses. As Filhas de Jó se reúnem em um Templo Sagrado denominado “BETHEL”. Elas são iniciadas, reúnem-se ritualisticamente, possuem toques e palavras. Em reunião ritualística, usam paramentos e utilizam instrumentos simbólicos. Para assistir a uma Cerimônia Ritualística ou uma reunião de um Bethel, é preciso ser um Maçom regular, pai, padrasto, avô ou tutor de um membro ou candidata do Bethel, mulher, com pelo menos 20 (vinte) anos de idade com parentesco maçônico comprovado, o que significa: esposa, filha, neta, mãe, irmã, meia-irmã ou viúva de um Mestre Maçom ou mulher que não possua vinte (20) anos mas que seja membro de uma Organização cujo requisito para filiação seja parentesco maçônico e elegível para filiação nessa Organização. · Pré-requisitos para se tornar Filha de Jó · Ter idade entre 11 e 20 anos incompletos; · Ter parentesco maçônico ou forte relacionamento com famílias maçônicas; · Ter disponibilidade para freqüentar as reuniões; · Crer em um ente superior COMO FUNDAR UM BETHEL Um Bethel, para ser instalado precisa ser patrocinado por uma Loja Maçônica, um Corpo Maçônico ou um Grupo de Maçons. A autorização para Instalação de um Bethel vem dos Estados Unidos, através da Suprema Guardiã, que após ser aprovado, envia a CARTA CONSTITUTIVA. Após a seleção de 15 ou mais candidatas qualificadas para associação, as quais devem assinar o formulário de pedido de autorização para organizar um Bethel. O formulário deve ser adquirido na Grande Loja Maçônica do Estado ou Grande Oriente Estadual, onde se obtém todas as instruções e se faz o recolhimento das taxas. A acompanhado de uma taxa de US$ 12,00 deverão ser enviados ao Supremo Escritório ou Grande Secretária. O pedido de autorização sendo aprovado pela Suprema Guardiã ou Grande Guardiã, conforme for caso, garante que o Bethel poderá ser instituído. Após o recebimento de autorização, o Bethel deverá ser instituído de acordo com a Constituição e Estatuto do Supremo ou Grande Conselho Guardião. As candidatas são iniciadas por membros de um Bethel possuidor da carta Constitutiva quando disponível, caso contrário por uma Oficial Instituidora administrando o juramento. Os membros do Conselho Guardião do Bethel são nomeados para servirem ao Bethel por um período de um ano. As Oficiais do Bethel são eleitas ou nomeadas para servirem um mandato de seis meses no cargo, permitindo, desta forma que outras Filhas obtenham o benefício de ocuparem cargos. É necessária a realização de atividades filantrópicas incluindo o angariar fundos para caridades específicas, além de coletas para caridades nacionais e trabalhar em favor daqueles que

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Simbolismo Adonhiramita

livro-simbolismo

I – APRESENTAÇÃO Sérgio Emilião   Quando me dispus a escrever este livro, algumas razões tornaram-se inspiradoras e fundamentais. Se dissesse que não tenho interesses comerciais estaria mentindo, e todo Maçom que se preza deve honrar seu compromisso com a Verdade acima de tudo. Porém, posso afirmar com convicção e franqueza que esta não foi minha principal motivação.É claro que o gosto e a satisfação em escrever me motivaram, pois sem estes requisitos não seria capaz de digitar uma só linha. Devo acrescentar também o incentivo de alguns IIr. de Loj. que demonstraram, desde minha passagem pela Col. do N., interesse em meus trabalhos escritos. Mas estes também não foram os motivos principais.Nosso Rito, pelo menos no momento em que escrevo estas páginas, ocupa a terceira posição entre os Ritos praticados no Brasil, situando-se em primeiro lugar o Rito Escocês Antigo e Aceito, e em segundo o Rito Brasileiro. Além do mais, só é praticado no Brasil e em Portugal.Este fato, aliado à ortodoxia da qual se reveste, torna a literatura referente ao Rito Adonhiramita bastante escassa.Isto me causou certa dificuldade, não apenas enquanto era Apr., mas até hoje, já que nosso Rito possui peculiaridades e atos litúrgicos que não fazem parte dos demais, tornando as pesquisas e o aprofundamento dos Rituais uma tarefa bastante difícil.Quanto à “ortodoxia” com a qual tantos IIr. adjetivam nosso Rito, não concordo que ela exista, afinal, a Maçonaria e o próprio Rito Adonhiramita tem se atualizado ao longo dos tempos, como, aliás, não poderia deixar de ser. A Maçonaria Adonhiramita reveste-se apenas de uma disciplina e rigor à observação dos Rituais superior a de outros Ritos, daí ser considerada erroneamente como ortodoxa.Portanto o que pretendo nestas páginas, configurando-se assim em minha principal motivação, é tornar mais fácil o acesso às informações sobre a prática de nosso Rito, facilitando, sobretudo, as pesquisas dos AApr. e um entendimento mais amplo sobre a sua ritualística.Para tanto, realizei uma vasta compilação de informações, retiradas da bibliografia constante do final desta edição, que, aliás, recomendo, e, principalmente da internet, este fenômeno de comunicação e globalização que torna as informações acessíveis a tantos quantos possuam um microcomputador e discernimento suficiente para tal.Reuni também neste livro várias Instruções ministradas por mim em Loj., algumas delas feitas quando ainda era Apr., obviamente atualizadas e aperfeiçoadas com os conhecimentos que adquiri nos GGr. superiores.O leitor não deve esperar encontrar nestas páginas novidades, revelações importantes, ou descobertas fantásticas. O conteúdo deste livro consiste na verdade, na exposição de minhas opiniões e conclusões sobre a Maçonaria de um modo geral, e sobre o Rito Adonhiramita em particular, unindo as referências históricas com o esoterismo de seus símbolos e sua prática, este sim meu principal interesse.Assim sendo, este livro destina-se não apenas aos AApr. do Rito Adonhiramita, mas a todos os Maçons que se interessam pelo estudo dos diversos Ritos praticados no Brasil e no mundo, em qualquer Gr.    SIMBOLISMO ADONHIRAMITA – APRENDIZ, Sergio Emilião                                                                                   Página 1   Uma preocupação afligiu-me, ligada à necessidade de preservar os ensinamentos reservados de nossa Ordem dos profanos que porventura tivessem acesso a este livro, e das interpretações erradas, e até fantasiosas que poderiam ocorrer.Em relação à preservação de nossos ensinamentos, espelhei-me no exemplo de outros autores Maçônicos já publicados, não revelando nada do que entendemos como “secreto” (TToq., SSin., PPal., etc.), utilizando toda vez que necessário referir-se a algo “velado” nossas abreviações, conhecidas apenas dos IInic.Da mesma forma abstive-me de publicar imagens e ilustrações que pudessem, mais do que dar a conhecer, alimentar a fantasia e as equivocadas interpretações que geralmente acompanham os profanos quando se referem a nossa Ordem.Assim, se algum profano folhear as páginas deste livro, encontrará apenas as evidências de que nossa Ordem se dedica ao aprimoramento do homem e à sua evolução moral e espiritual, tão comuns nas diversas correntes filosóficas existentes.Igualmente constatará a inexistência de blasfêmias, atos sacrílegos, e outras aberrações das quais comumente somos acusados pelos ignorantes.Entendo desta forma não estar contrariando nenhum dos Landmarks, nem tampouco transgredindo nossos votos de sigilo, mas apenas realizando a máxima: “aprender para saber, e saber para ensinar”.Torna-se relevante deixar claro que as opiniões constantes nestas páginas, e o conteúdo total deste livro não refletem a posição oficial e o pensamento do Grande Oriente do Brasil, nem do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, sendo somente o resultado de meu entendimento pessoal e particular.Procurei escrever estas páginas numa linguagem simples, e que pudesse ser facilmente apreendida pelos leitores, desde que sejam Maçons, é claro, sem quaisquer hermetismos. Da mesma forma expurguei as usais notas de rodapé, na intenção de tornar a leitura a mais direta e linear possível.Espero sinceramente que o Estudante Maçom encontre nestas páginas subsídios para a formação de sua própria opinião.Que o G.A.D.U. nos guie, guarde e ilumine!  SIMBOLISMO ADONHIRAMITA – APRENDIZ, Sergio Emilião                                                                                   Página 2

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O Rito Adonhiramita

O Rito Adonhiramita

A ORIGEM DO RITO ADONHIRAMITA VERBA VOLANT, SCRIPTA MANENT Faz-se necessário a derradeira elucidação da Origem do Rito. Muito se tem falado, escrito e divulgado sobre a origem do Rito. Há algumas versões, que chegam a ser até cômicas. A grande maioria das versões são especulações e o que é pior, sem provas documentais. Infelizmente, essas especulações só vem denegrir o nosso belo Rito. A questão de provas documentais é muito importante exatamente porque a História não admite o eu acho, ou ouvi dizer ou me disseram. ( Raimundo Rodrigues – “A Filosofia da Maçonaria Simbólica” ). Vários estudiosos, pesquisadores maçons Brasileiros, de renomeada credibilidade, tais como: José Castellani, Nicola Aslan, Xico Trolha, J.Daniel e outros, já demonstraram a verdadeira história da Origem do Rito. Contudo são brasileiros,. . . e brasileiros , não são muito prestigiados por alguns em nosso País. Dessa forma, partindo da premissa, que “um sábio não precisa de muitas explicações para entender”, acrescentarei dados documentados, de conceituados estudiosos e pesquisadores alienígenas, de assuntos da Maçonaria Universal, ao texto do Irmão Nunes, prova  definitiva e cabal, que o criador do Rito Adonhiramita, foi Louis Guillerman de Saint – Victor Alec MELLOR – autor do   “Dictionnarie des Franc-Maçons et de la Franc-Maçonnerie”  ” As Escrituras falam de Adonhiram somente como encarregado das coréias quando da construção do Templo pelo Rei Salomão, entretanto, em 1744, Louis Travenol publicou sob o nome de Léonard Gabanon o seu “Catéchisme de Francs Maçons ou le Secret des Francs Maçons”, onde confundia Adonhiram com Hiram Abif. Como “Adon “, em hebraico significa “Senhor”, essa palavra apareceu como prefixo de honra. Os ritualistas dividiram-se . Para uns, Adonhiram e Hiram eram a mesmo personagem Outros sustentavam a teoria dualista, mas divergiam quanto aos papéis respectivos de Adonhiram e Hiram na construção do Templo, uns sustentando que Adonhiram não fora senão um subalterno enquanto outros nele viam o verdadeiro herói da lenda do 3º Grau. Foi assim que nasceu uma Franco – Maçonaria denominada Adonhiramita, oposta, pelos seus teóricos, à dos “hiramitas”. Ela nos é conhecida pelo “Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite”, publicada em 1781, por Louis Guillemain de Saint – Victor, e abrange os quatro primeiros graus. Em seu livro ” Orthodoxie Maçonnique “, Jean Marie Ragon, atribuiu ao Barão de Tschoudy a criação da Franco – Maçonaria Adonhiramita. É um erro total. Albert G. MACKEY – autor da ” Encyclopaedia of Freemasonry “ A criação do Rito Adonhiramita, foi atribuída erroneamente por Ragon ao Barão de Tschoudy, criador da Ordem da Estrela Flamejante. A coletânea relativa aos Altos Graus do Rito, foi completada em 1785, cuja hierarquia se apresenta com se segue: 1º Aprendiz; 2º Companheiro; 3º Mestre; 4º Mestre Perfeito; 5º Primeiro Eleito ou Eleito dos Nove; 6º Segundo Eleito ou Eleito de Perignan; 7º Terceiro Eleito ou Eleito dos Quinze; 8º Pequeno Arquiteto ou Aprendiz Escocês; 9º Grande Arquiteto ou Companheiro Escocês; 10º Mestre Escocês; 11º Cavaleiro da Espada, Cavaleiro do Oriente ou da Águia; 12º Cavaleiro Rosa Cruz . ” Esta é a lista completa dos Graus Adonhiramita. Thory e Ragon erraram ambos ao darem-lhe um 13º, a saber: o Noaquita ou o Cavaleiro Prussiano. Praticaram esse erro, porque Saint – Victor inserira este Grau no fim do seu segundo volume, mas somente como uma curiosidade maçônica, que tinha sido traduzida do alemão, com ele disse, pelo Senhor de Berage” ( Ragon errou duas vezes – grifo meu ) “Não existe qualquer ligação com a precedente série de Graus”, e Saint – Victor declarou positivamente que o Rosa – Cruz é o nec plus ultra ( 2ª parte pag. 118 ), o ápice e término do seu Rito. Esse erro de Ragon, levou os precursores e de alguns  pseudos estudiosos da atualidade, a defenderem, como criador o ilustre escritor Maçom Théodore Henry – Barão de Tschoudy. Entretanto, não há uma única literatura de sua autoria, com citação a Maçonaria Adonhiramita. A sua obra capital é ” L’ Étoile Flamboyante “, de 1766. Tschoudy nasceu em 1720 e faleceu em 1769. A coleção “Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite” foi publicado em 1781, isto é, 12 anos após a morte de Tschoudy, e até os dias atuais, ninguém conseguiu provar, com decomentos, que ele tenha deixado manuscritos para edições futuras. Todavia, se os conceitos emitidos por pesquisadores estrangeiros, também forem contestados, vamos concentrar em uma analise do próprio “Recueil Précieus de la Maçonnerie Adonhiramite”. Na edição, publicada em 1787, traduzida e editada para o português, pela ” ARJS Gilvan Barbosa” de Campina Grande –PB-, que abrange os quatro primeiros graus, há algumas citações que, não foram – ou não quiseram -observadas pelos pesquisadores  interessados em manter o “status quo”, sem a devida humildade de reconhecer o erro. Pois se até o Papa João Paulo XXIII, humildemente reconheceu vários erros da Igreja no passado, porque não fazemos o mesmo? “Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite” Ed. 1787 Na apresentação do Editor Francês da edição “Para Guillemain Saint – Victor, Adonhiram não parece ser esse preceptor, mas um parônimo de Hiram, o Mestre Maçom. (pag 86)”.” O autor faz seus comentários, apresenta as indicações do comportamento em Loja, os catecismos e os rituais dos quatros primeiros graus, como parecem ter sido praticados em 1781, tentando relatas apenas verdades, pelo menos, de valor histórico “. Na Advertência do Autor: (Edição de 1787)Quando mandei imprimir minha Compilação Preciosa da Maçonaria Adonhiramita, em 1781, anunciei a história da Ordem. Seis anos de reflexão provaram-me que apresentar a origem desta maçonaria seria infinitamente mais interessante.  “No Catecismo dos Aprendizes. (do Autor da Edição de 1787)” Esperando que a História da maçonaria, que vou publicar brevemente, persuada muitos Irmãos, poucos instruídos de que esta pergunta dever ser a primeira de seu catecismo….”.A primeira edição do ” Recueil Precieux…..”, foi publicado em 1781, e a edição traduzida pela Loja Gilvan Barbosa” é a de 1787. Analisando esses dados da Edição de 1787, e que o Barão de Tschoudy faleceu em 1769, sem muito esforço mental,

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Gonçalves Ledo – Biografia e Discurso

BIOGRAFIA Nascido no Rio de Janeiro em 11/12/1781, foi seguramente, o maior Maçom brasileiro de sua época de atividade e tem sido bastante injustiçado na História do Brasil, já que os historiógrafos, de maneira geral, pouco o citam no movimento emancipador brasileiro. Homem extraordinariamente modesto, avesso a exibições, trabalhando pela libertação do Brasil com sincero amor e não por ambição de cargos, títulos ou honrarias, Lêdo é uma figura quase impossível de retratar. Além desse seu feitio de caráter, teve o ilustre brasileiro o inaudito desprendimento pessoal de, segundo dizem, incinerar seu arquivo de documentos relativos à Independência, a prova, com certeza, do papel predominante que desempenhara no grande evento nacional. Se até sua própria fotografia foi difícil encontrar, quanto mais qualquer bosquejo que servisse de base para se escrever a brilhante história de sua vida! Tendo iniciado curso de Medicina, em Coimbra, não chegou a concluí-lo e, ao retomar ao Brasil, empregou-se como escriturário na contadoria dos Arsenais Reais do Exército. Colocar-se-ia, depois, destemidamente, à frente do movimento emancipador brasileiro, lutando desabridamente pela independência e fazendo, da Maçonaria, o centro incrementador das idéias de liberdade. A 15 de setembro de 1821, fundaria, com o cônego Januário da Cunha Barbosa, o “Revérbero Constitucional Fluminense”, jornal que teve a mais extraordinária influência no movimento libertador, pois contribuiu para a formação de uma consciência brasileira, despertando a alma da nacionalidade. Trabalhou pela reinstalação da Loja “Comércio e Artes”, em 1821. Em 1822, a 13 de maio, por obra do grupo de Lêdo, através de proposta de Domingos Alves Branco Muniz Barretto, o Príncipe Regente D. Pedro recebia o título de Defensor Perpétuo do Brasil. Já o “Fico”, de 09 de janeiro de 1822, fora obra exclusiva da Maçonaria, através de Clemente Pereira, José Joaquim da Rocha e Lêdo. Foi um dos fundadores do Grande Oriente do Brasil, em 1822, ocupando o cargo de 1° Grande Vigilante. Foi, também, sob a sua influência que o Grão-Mestrado do Grande Oriente, no final de setembro, foi entregue a D. Pedro. Graças à rivalidade de seu grupo com o de José Bonifácio, foi processado por este, então ministro de Estado, a 30 de outubro de 1822, após o fechamento do Grande Oriente, tendo que fugir, para não ser preso e deportado, como Januário, Clemente e Alves Branco. Com a queda dos Andradas, em julho de 1823, ele voltou ao Brasil, assumindo a cadeira de deputado, para a qual tinha sido eleito em 1822. Viria, ainda, a participar da reinstalação do Grande Oriente (1831/1832). Permaneceu na Câmara até 1834, afastando-se, depois, de tudo, e vindo a falecer a 19 de maio de 1847. DISCURSO SENHOR! A natureza, a razão e a humanidade, este feixe indissolúvel e sagrado, que nenhuma força humana pode quebrar, gravaram no coração do homem uma propensão irresistível para, por todos os meios e com todas as forças em todas as épocas e em todos os lugares, buscarem ou melhorarem o seu bem estar. Este principio tão santo como a sua origem, e de centuplicada força quando aplicado as nações, era de sobra para o Brasil, esta porção preciosa do globo habitado, não acedesse a inerte expectação de sua futura sorte, tal qual fosse decretada longe de seus lugares e no meio de uma potência (Portugal) que deveria reconhecer inimiga de sua glória, zelosa de sua grandeza, e que bastante deixava ver pelo seu Manifesto às nações que queria firmar a sua ressurreição política sobre a morte do nascente Império Luso-Brasileiro, pois baseava as razões de sua decadência sobre a elevação gloriosa deste filho da América – o Brasil. Se a esta tão óbvia e justa consideração quisesse juntar a sua dolorosa experiência de trezentos e oito anos, em que o Brasil só existira para Portugal para pagar tributos que motivos não encontraria na cadeia tenebrosa de seus males para chamar a atenção e vigilância de todos os seus filhos a usar da soberania que lhe compete, e dos mesmo direitos de que usara Portugal e por si mesmo tratar de sua existência e representação política, da sua prosperidade e da sua constituição? Sim, o Brasil podia dizer a Portugal: “Desde que o sol abriu o seu túmulo e dele me fez saltar para apresentar-se ao ditoso Cabral a minha fertilidade, a minha riqueza, a minha prosperidade, tudo te sacrifiquei, tudo te dei, e tu que me deste? Escravidão e só escravidão. Cavavam o seio das montanhas, penetravam o centro do meu solo para te mandarem o ouro, com que pagavas as nações estrangeiras a tua conservação e as obras com que decoras a tua majestosa capital; e tu quando a sôfrega ambição devorou os tesouros, que sob mão se achavam nos meus terrenos, quisestes impor-me o mais odioso dos tributos, a “capitação”. Mudavam o curso dos meus caudolosso rios para arrancarem de seus leitos os diamantes que brilham na coroa do monarca; despiam as minhas florestas para enriquecerem a tua grandeza, que todavia deixava cair das enfraquecidas mãos … E tu que deste? Opressão e vilipêndio! Mandavas queimar os filatórios e teares, onde minha nascente indústria beneficiava o algodão para vestir os meus filhos; negavas-me a luz das ciências para que não pudesse conhecer os meus direitos nem figurar entre os povos cultos; acanhavas a minha indústria para me conservares na mais triste dependência da tua; desejavas até diminuir as fontes da minha natural grandeza e não querias que eu conhecesse o Universo senão o pequeno terreno que tu ocupas. Eu acolhi no meu seio os teus filhos a que doirava a existência e tu me mandavas em paga tiranos indomáveis que me laceravam. Agora é tempo de reempossar-me de minha Liberdade; basta de oferecer-me em sacrifício as tuas interessadas vistas. Assaz te conheci, demasiando te servi… – os povos não são propriedade de ninguém. Talvez o Congresso de Lisboa no devaneio de sua fúria ( e será uma nova inconseqüência) dê o nome rebelião ao passo heróico das províncias do Brasil a reassunção de sua soberania desprezada; mas se o fizer,

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Gonçalves Ledo – Biografia e Discurso

Gonçalves Lêdo

BIOGRAFIA Nascido no Rio de Janeiro em 11/12/1781, foi seguramente, o maior Maçom brasileiro de sua época de atividade e tem sido bastante injustiçado na História do Brasil, já que os historiógrafos, de maneira geral, pouco o citam no movimento emancipador brasileiro. Homem extraordinariamente modesto, avesso a exibições, trabalhando pela libertação do Brasil com sincero amor e não por ambição de cargos, títulos ou honrarias, Lêdo é uma figura quase impossível de retratar. Além desse seu feitio de caráter, teve o ilustre brasileiro o inaudito desprendimento pessoal de, segundo dizem, incinerar seu arquivo de documentos relativos à Independência, a prova, com certeza, do papel predominante que desempenhara no grande evento nacional. Se até sua própria fotografia foi difícil encontrar, quanto mais qualquer bosquejo que servisse de base para se escrever a brilhante história de sua vida! Tendo iniciado curso de Medicina, em Coimbra, não chegou a concluí-lo e, ao retomar ao Brasil, empregou-se como escriturário na contadoria dos Arsenais Reais do Exército. Colocar-se-ia, depois, destemidamente, à frente do movimento emancipador brasileiro, lutando desabridamente pela independência e fazendo, da Maçonaria, o centro incrementador das idéias de liberdade. A 15 de setembro de 1821, fundaria, com o cônego Januário da Cunha Barbosa, o “Revérbero Constitucional Fluminense”, jornal que teve a mais extraordinária influência no movimento libertador, pois contribuiu para a formação de uma consciência brasileira, despertando a alma da nacionalidade. Trabalhou pela reinstalação da Loja “Comércio e Artes”, em 1821. Em 1822, a 13 de maio, por obra do grupo de Lêdo, através de proposta de Domingos Alves Branco Muniz Barretto, o Príncipe Regente D. Pedro recebia o título de Defensor Perpétuo do Brasil. Já o “Fico”, de 09 de janeiro de 1822, fora obra exclusiva da Maçonaria, através de Clemente Pereira, José Joaquim da Rocha e Lêdo. Foi um dos fundadores do Grande Oriente do Brasil, em 1822, ocupando o cargo de 1° Grande Vigilante. Foi, também, sob a sua influência que o Grão-Mestrado do Grande Oriente, no final de setembro, foi entregue a D. Pedro. Graças à rivalidade de seu grupo com o de José Bonifácio, foi processado por este, então ministro de Estado, a 30 de outubro de 1822, após o fechamento do Grande Oriente, tendo que fugir, para não ser preso e deportado, como Januário, Clemente e Alves Branco. Com a queda dos Andradas, em julho de 1823, ele voltou ao Brasil, assumindo a cadeira de deputado, para a qual tinha sido eleito em 1822. Viria, ainda, a participar da reinstalação do Grande Oriente (1831/1832). Permaneceu na Câmara até 1834, afastando-se, depois, de tudo, e vindo a falecer a 19 de maio de 1847.   DISCURSO  SENHOR! A natureza, a razão e a humanidade, este feixe indissolúvel e sagrado, que nenhuma força humana pode quebrar, gravaram no coração do homem uma propensão irresistível para, por todos os meios e com todas as forças em todas as épocas e em todos os lugares, buscarem ou melhorarem o seu bem estar. Este principio tão santo como a sua origem, e de centuplicada força quando aplicado as nações, era de sobra para o Brasil, esta porção preciosa do globo habitado, não acedesse a inerte expectação de sua futura sorte, tal qual fosse decretada longe de seus lugares e no meio de uma potência (Portugal) que deveria reconhecer inimiga de sua glória, zelosa de sua grandeza, e que bastante deixava ver pelo seu Manifesto às nações que queria firmar a sua ressurreição política sobre a morte do nascente Império Luso-Brasileiro, pois baseava as razões de sua decadência sobre a elevação gloriosa deste filho da América – o Brasil. Se a esta tão óbvia e justa consideração quisesse juntar a sua dolorosa experiência de trezentos e oito anos, em que o Brasil só existira para Portugal para pagar tributos que motivos não encontraria na cadeia tenebrosa de seus males para chamar a atenção e vigilância de todos os seus filhos a usar da soberania que lhe compete, e dos mesmo direitos de que usara Portugal e por si mesmo tratar de sua existência e representação política, da sua prosperidade e da sua constituição? Sim, o Brasil podia dizer a Portugal: “Desde que o sol abriu o seu túmulo e dele me fez saltar para apresentar-se ao ditoso Cabral a minha fertilidade, a minha riqueza, a minha prosperidade, tudo te sacrifiquei, tudo te dei, e tu que me deste? Escravidão e só escravidão. Cavavam o seio das montanhas, penetravam o centro do meu solo para te mandarem o ouro, com que pagavas as nações estrangeiras a tua conservação e as obras com que decoras a tua majestosa capital; e tu quando a sôfrega ambição devorou os tesouros, que sob mão se achavam nos meus terrenos, quisestes impor-me o mais odioso dos tributos, a “capitação”. Mudavam o curso dos meus caudolosso rios para arrancarem de seus leitos os diamantes que brilham na coroa do monarca; despiam as minhas florestas para enriquecerem a tua grandeza, que todavia deixava cair das enfraquecidas mãos … E tu que deste? Opressão e vilipêndio! Mandavas queimar os filatórios e teares, onde minha nascente indústria beneficiava o algodão para vestir os meus filhos; negavas-me a luz das ciências para que não pudesse conhecer os meus direitos nem figurar entre os povos cultos; acanhavas a minha indústria para me conservares na mais triste dependência da tua; desejavas até diminuir as fontes da minha natural grandeza e não querias que eu conhecesse o Universo senão o pequeno terreno que tu ocupas. Eu acolhi no meu seio os teus filhos a que doirava a existência e tu me mandavas em paga tiranos indomáveis que me laceravam. Agora é tempo de reempossar-me de minha Liberdade; basta de oferecer-me em sacrifício as tuas interessadas vistas. Assaz te conheci, demasiando te servi… – os povos não são propriedade de ninguém. Talvez o Congresso de Lisboa no devaneio de sua fúria ( e será uma nova inconseqüência) dê o nome rebelião ao passo heróico das províncias do Brasil a reassunção de sua soberania desprezada; mas se o

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